Certificados de reforma do Estado com quebra histórica de 15% face a 2021

Certificados de reforma do Estado com quebra histórica de 15% face a 2021
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Porto Canal

Os certificados de reforma, designados de PRR (Plano Poupança Reforma) do Estado sofreram uma “quebra histórica na sua rentabilidade”, no ano passado, de 15,28% face a 2021. Segundo os cálculos do ‘Dinheiro Vivo’, para quem se aposentou em 2022 e descontou para o Regime Público de Capitalização desde 2008, a “valorização da carteira é de cerca de 25%”.

Os certificados de reforma são uma espécie de planos poupança reforma (PRR) detidos por um fundo de Estado, a Segurança Social. Trata-se de “um regime complementar da Segurança Social que funciona como uma poupança para reforçar a pensão quando se reformar (por velhice ou por invalidez absoluta). Enquanto estiver a trabalhar vai fazendo descontos adicionais mensais que vão sendo colocados numa conta em seu nome e que são convertidos em certificados de reforma que são capitalizados ao longo do tempo”, explicou o ‘Dinheiro Vivo’.

De acordo com a notícia do jornal ‘Dinheiro Vivo’, quem se reformou no ano de 2022, mas só tenha começado a contribuir para o Regime Público de Capitalização em 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014, “a rentabilidade cai para 18%, 17,7%, 11%, 8,24% e 0,9%, respetivamente”.

Tendo em conta estes dados, o ‘Dinheiro Vivo’ concluiu que “os PPR do Estado só são vantajosos quando o trabalhador começa a descontar com uma distância considerável da idade em que se vai aposentar”. A mesma fonte acrescenta ainda que os certificados de reforma são “produtos que só são rentáveis como um produto de poupança a longo prazo”, visto que têm como objetivo ser um complemento à reforma paga pela Segurança Social ou pela Caixa Geral de Aposentações.

Tal evolução negativa dos certificados de reforma do Estado registada no ano passado deveu-se em muito à dívida pública e a desvalorização de ações. Estas penalizações tiraram, em 2022, cerca de “5,7 milhões de euros à carteira dos certificados”.

O ‘Dinheiro Vivo’ adianta ainda que no ano passado “o número de subscritores aumentou 30,49% para 13 148”, mais 3072 aderentes face a 2021.

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