O FC Porto está a dois pontos da liderança do campeonato, ainda que à condição, depois de ter recebido e vencido o Rio Ave (1-0), no Estádio do Dragão, na 21.ª jornada da prova. Após “um jogo difícil”, Sérgio Conceição sublinhou a conquista de três pontos “muito importantes” numa altura em que os azuis e brancos têm “muitos jogadores de fora”. “Temos tido muitas e boas exibições e já houve jogos em que estivemos melhor do que hoje e em que perdemos pontos”, acrescentou o treinador mais titulado da história do clube.

O resumo do jogo
“Sabia que ia ser um jogo difícil e fui alertando para isso durante a semana, pois este também é um contexto difícil para nós. O público foi muito importante, pois apoiou-nos do início ao fim. Fizemos o golo a acabar a primeira parte e tivemos três boas ocasiões para fazer o 2-0 no início da segunda, mas a realidade é que na parte final até podíamos ter empatado o jogo. Foi um jogo difícil, competitivo, mas a vitória é justa. Houve momentos em que podíamos ter feito as coisas de forma diferente, mas ao intervalo corrigimos algumas coisas e fizemos uma segunda parte mais bem conseguida do que a primeira. Valeu pelos três pontos e pela entrega dos jogadores, pois há jogos assim. Temos tido muitas e boas exibições e já houve jogos em que estivemos melhor do que hoje e em que perdemos pontos. Estes três pontos são muito importantes para nós.”

As correções ao intervalo
“Tentámos mudar, sobretudo, o nosso momento com bola, no qual era importante os nossos médios não estarem em posições paralelas. Na segunda parte estivemos melhor, sobretudo com bola. Tivemos largura, mas faltou alguma agressividade ofensiva à equipa. Quando a tivemos, criámos situações em que podíamos ter definido melhor.”

Oito nomes no boletim clínico
“Temos muitos jogadores de fora e este é um contexto difícil para nós. As boas dores de cabeça é ter toda a gente disponível, o que não acontece neste momento. Mesmo neste contexto, conquistámos três pontos difíceis e importantes para nós.”

Diogo Costa com queixas físicas
“Estivemos a conversa após o final do jogo. Se tivermos mais lesões, temos é de andar para a frente. Se não estiver o Diogo Cista, está o Cláudio Ramos ou o Samuel Portugal. Não me tenho queixado das baixas, mas para os treinadores é melhor ter boas dores de cabeça do que más.”

A luta pelo título
“Não olhamos para a diferença pontual. O importante era olharmos para o que tínhamos de fazer para ganhar este jogo. Como treinador, assumo um jogo não tao brilhante hoje, que não esteve ao nível do público e do apoio que nos deram. Se tivéssemos feito uma exibição brilhante e empatado o jogo, a maior parte dos adeptos do FC Porto não estaria tão contente como está agora.”