Aumento de 7,9% da Águas da Região de Aveiro "em conformidade com o regulador"

Aumento de 7,9% da Águas da Região de Aveiro "em conformidade com o regulador"
| Norte
Porto Canal / Agências

A empresa Águas da Região de Aveiro (AdRA) esclareceu, esta sexta-feira, que o aumento em 7,9% do tarifário da água e saneamento para 2023 “está em conformidade com a Entidade Reguladora”.

Questionada pela Lusa, a AdRA esclareceu que em 2023 as tarifas dos serviços de água e saneamento foram atualizadas em 7,9%, “em conformidade com a Entidade Reguladora”.

O Bloco de Esquerda insurgiu-se na quinta-feira contra o aumento do tarifário de água e saneamento da empresa Águas da Região de Aveiro, considerando que não serve o interesse público.

A AdRA - Águas da Região de Aveiro, S.A., é a entidade que gere e explora em regime de parceria pública os serviços de água e saneamento relativos ao Sistema de Águas da Região de Aveiro (SARA), tendo como acionistas a AdP - Águas de Portugal, S.A., e os municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga, Vagos e Ovar.

A AdRA aumentou o tarifário de água e saneamento, o que o Bloco de Esquerda considera “agravar ainda mais o custo de vida das famílias, já bastante castigadas pelo aumento geral dos preços”.

“Esta atualização foi aplicada apenas com base no Índice Harmonizado de Preços do Consumidor (IHPC), utilizando valores estimados e publicitados pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) anteriores à publicação do valor oficial dos 8,1%”, reage a AdRA.

A empresa justifica que a atualização “foi efetuada para estar em conformidade com a Entidade Reguladora, e respeitar as disposições legais e contratuais, sendo inferior ao aumento de custos estimados para o corrente ano”.

No entanto, para o BE, a decisão da AdRA “é contrária ao interesse público e castiga novamente os mesmos de sempre”, defendendo que “o serviço de abastecimento de águas e de saneamento deve ser assumido como uma função social e de garantia da qualidade de vida”.

O Bloco de Esquerda refere que a situação é agravada “porque nenhum dos municípios da Região de Aveiro adotou o tarifário social automatizado”.

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