"Tony do Penha" condenado a 7 anos de prisão, mantém prisão preventiva

Ivo Borges / O MINHO
| Norte
Porto Canal/Agências

O Tribunal de Guimarães proferiu esta sexta-feira a leitura do acórdão de um antigo empresário da noite, acusado de homicídio qualificado e furto qualificado.

De acordo com a acusação do Ministério Público, António Silva, de 71 anos, conhecido como "Tony do Penha" e que explorou a discoteca Penha Club, em Guimarães, no distrito de Braga, “decidiu matar” Fernando Ferreira (‘Conde’) em janeiro de 2020, por suspeitar que o eletricista lhe roubara cerca de 100 mil euros que tinha num cofre na sua residência.

No mesmo processo é ainda arguido Hermano Salgado, de 41 anos, que responde por coautoria do homicídio e do furto qualificado, além de um crime de detenção de arma proibida, por ter na sua posse uma soqueira. É também arguido Paulo Ribeiro, acusado de ser o responsável por fazer desaparecer a viatura que a vítima levou quando se foi encontrar com os outros dois arguidos, na noite de 08 de janeiro de 2020.

Segundo a acusação do MP, António Silva guardava num cofre na sua residência, em Vila Nova de Sande, concelho de Guimarães, “cerca de 100 mil euros”, que foram levados durante um assalto, na noite de 10 de dezembro de 2019.

"Tony do Penha" desconfiava da empregada doméstica e de ‘Conde’, que o principal arguido conhecia “há muitos anos” por prestar “serviços de manutenção e também como eletricista”, quer na discoteca Penha Club, quer na sua residência. Face ao “insucesso das suas abordagens” perante os dois elementos e “como não conseguia reaver o dinheiro, decidiu que iria pôr termo à vida de Fernando Ferreira”, lê-se na acusação.

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