Presidente da FIFA pede que todos os países do mundo tenham um estádio com o nome de Pelé
Porto Canal
As declarações de Gianni Infantino foram proferidas, esta segunda-feira, na chegada às cerimónias fúnebres de Pelé.
Antes de entrar para o estádio, Infantino dirigiu-se aos jornalistas, lamentando a morte "do Rei".
O presidente da FIFA aproveitou para apresentar uma série de medidas que serão adoptadas pelo organismo para homenagear o tri-campeão mundial, sendo uma delas a exigência que cada país do mundo tenha pelo menos um estádio com o nome da lenda brasileira do futebol.
"Toda a gente conhece Pelé, até gente como eu, que nunca o vi jogar. Isso fez com que muita gente se apaixonasse pelo desporto e a presença dele será eterna. Claro que enquanto FIFA vamos homenagear o Rei. Vamos pedir a todas as federações do mundo que guardem um minuto de silêncio antes de partidas. Além disso, vamos pedir que cada país do mundo nomeie um estádio com o nome de Pelé. As futuras gerações tem que saber quem ele foi e a alegria que ele deu ao mundo", afirmou Gianni Infantino.
Recorde-se que as cerimónias fúnebres de Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, que morreu dia 29 de dezembro aos 82 anos, acontecerão no Vila Belmiro, casa do Santos, clube de futebol brasileiro onde o ‘rei’ começou a carreira.
O Vila Belmiro foi o local escolhido para a despedida do homem que muitos consideram o melhor jogador de todos os tempos. Neste mesmo campo, Pelé iniciou a sua carreira em 1956.
A cerimónia será aberta ao público e, segundo a imprensa local, as pessoas que se queiram despedir do ‘rei’ terão a oportunidade de se aproximarem do local onde estará o maior ícone do futebol brasileiro.
Além da cerimónia na Vila Belmiro, o corpo de Pelé também deverá seguir em cortejo pelas ruas de Santos. O cortejo deverá seguir, logo após sair do estádio até a porta de casa de onde vivia a mãe de Pelé.
Pelé, o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, assinou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira, tendo vestido as camisolas de Santos e New York Cosmos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998.