Fim da propina para ensino de português no estrangeiro não passará no parlamento, afirma Paulo Pisco

Fim da propina para ensino de português no estrangeiro não passará no parlamento, afirma Paulo Pisco
| Política
Porto Canal/ Agências

Os pareceres do BE, PCP e PAN sobre a eliminação da propina para o ensino de português no estrangeiro foram esta terça-feira votados favoravelmente em comissão parlamentar, uma intenção que não passará no parlamento, segundo o deputado socialista Paulo Pisco.

A Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas votou esta terça-feira quatro projetos, do Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português, Pessoas-Animais-Natureza e Chega, que, basicamente, defendem a eliminação da propina para o ensino de português no estrangeiro e a gratuitidade dos manuais escolares.

Segundo o deputado socialista da comissão Paulo Pisco, os pareceres do BE, PCP e PAN foram aprovados favoravelmente, mas o do Chega mereceu a abstenção do PS por conter no seu propósito “elementos xenófobos”.

O deputado referia-se, nomeadamente, aos destinatários deste ensino que atualmente não se destina apenas a portugueses ou lusodescendentes, mas a quem queira aprender a língua portuguesa, com o que alegadamente o Chega não concorda, segundo Paulo Pisco.

Após a aprovação destes pareceres, a eliminação da propina será debatida e votada em plenário da Assembleia da República, mas Paulo Pisco adiantou que os mesmos não deverão ser aprovados, pois é outro o “compromisso” do Governo.

“O compromisso do Governo é reduzir os encargos dos portugueses” e isso será sempre definido “em cada orçamento do Estado que for aprovado”.

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