O FC Porto B não foi além de um empate na deslocação à Amadora. Num jogo intenso e emocionante, prevaleceu o nulo por culpa do escasso volume ofensivo junto das balizas.

Numa primeira parte bem disputada, em que o FC Porto B teve mais bola e atacou mais que o Estrela da Amadora, subsistiu o nulo até ao intervalo. Sempre muito discutido no meio-campo, o rumo da partida passou longe das duas balizas, à exceção dos últimos minutos da etapa inaugural, em que Ricardo Silva teve de mostrar toda a sua classe entre os postes em duas ocasiões.

O início da etapa complementar foi de grande intensidade e o conjunto caseiro esteve muito perto do golo, aos 58 minutos, através de um remate espontâneo de Chapi que esbarrou na trave de Ricardo Silva. Aos 69 minutos, o recém-entrado Gonçalo Borges respondeu na mesma medida e o seu cruzamento, desviado por um defesa do Estrela da Amadora, embateu em cheio na barra da baliza de Gonçalo Tabuaço. O 70 portista, numa saída rápida em condução, voltou a desequilibrar, tendo acertado na malha lateral da baliza adversária. Sem mais oportunidades de golo até final, os Dragões somaram novo nulo no campeonato nacional (0-0).

“É mais um ponto na nossa caminhada, queríamos os três pontos, mas sabíamos que íamos defrontar um adversário poderoso, especialmente em casa. Não é fácil jogar aqui. É este o espírito, não ter medo de jogar, saber sofrer quando é preciso e é este o espírito para continuarmos no nosso caminho. O FC Porto, na primeira parte, esteve muito bem, a criar algumas situações e a controlar o espaço defensivo. Na segunda, tivemos bastantes dificuldades, fomos resolvendo, mas sem deixar de passar por calafrios. Foi um bom jogo, quentinho, e isso só faz bem à minha equipa. Fá-los crescer, que é o que eu quero”, afirmou António Folha no final da partida.