Portugal com a segunda selecção mais velha entre as 32 finalistas
Porto Canal / Agências
Portugal tem a segunda seleção mais velha entre as 32 que vão disputar o Mundial de futebol no Brasil, apresentando uma média de 28,2 anos, apenas suplantada pela da Argentina (28,4).
Com uma média de idades de 28 anos, o Uruguai é a terceira equipa menos jovem da competição, que se realiza entre 12 de junho e 13 de julho, enquanto o Gana, adversário de Portugal no Grupo G, é a única seleção abaixo dos 25 anos (24,9).
O guarda-redes colombiano Faryd Mondragón, que completa 43 anos a 23 de junho, é simultaneamente o mais velho em competição e o mais "antigo".
Mondragón estreou-se em fases finais há 20 anos no Mundial dos Estados Unidos e quatro anos depois esteve em França, edição na qual já marcou presença o guardião italiano Gianluigi Buffon, que se tornou este ano no terceiro jogador convocado para cinco mundiais, a par do mexicano Antonio Carbajal e do alemão Lothar Matthaus.
No entanto, ao contrário de Carbajal e Matthaus, que disputaram cinco edições, Buffon vai jogar a quarta, pois não foi utilizado no Mundial1998.
A seguir a Mondragón, os jogadores mais velhos em prova são o seu compatriota Mario Yepes, de 39 anos, e o grego Georgius Karagounis, um dos 23 convocados pelo português Fernando Santos, com 37. O "decano" dos portugueses é Ricardo Costa, com 33.
Entre os mais novos, surgem três futebolistas com menos de 20 anos: o camaronês Fabrice Olinga, de 18 anos, o inglês Luke Shaw e o norte-americano Julian Green, ambos com 19 anos. Na seleção lusa, Rafa, com 21 anos, é o mais jovem.
No que se refere a treinadores, o italiano Fabio Capello, selecionador da Rússia, é o mais velho, com 68 anos, seguido de Oscar Tabarez (67), do Uruguai.
Os técnicos mais jovens em competição no Brasil são o francês Sabri Lamouchi, que treina a Costa do Marfim, e Niko Kovac, selecionador da Croácia, ambos com 42 anos. Paulo Bento, selecionador português, é o terceiro mais novo, cumprindo 45 anos em pleno Mundial, a 20 de junho.
O Mundial2014 vai contar com 236 futebolista repetentes em fases finais, dos quais 16 na seleção espanhola, que defende o título conquistado há quatro anos na África do Sul.
Além dos 16 espanhóis vão estar em competição mais quatro jogadores com possibilidade de se tornarem bicampeões do Mundo, os italianos Andrea Barzagli, Gianluigi Buffon, Daniele de Rossi e Andrea Pirlo, campeões em 2006.
A seguir à equipa orientada por Vicente Del Bosque, também campeã europeia, o Uruguai, com 15, e os Camarões, com 13, são as equipas com mais repetentes entre as 32 finalistas.
Portugal, que na primeira fase do Mundial vai defrontar a Alemanha, o Gana e os Estados Unidos, apresenta 12 jogadores que já marcaram presença em fases finais, dos quais dois -- Cristiano Ronaldo e Ricardo Costa -- se preparam para disputar o seu terceiro Mundial.
Durante a competição, 70 jogadores, árbitros ou selecionadores, celebrarão o seu aniversário, entre os quais o avançado argentino Lionel Messi, que completa 27 anos a 24 de junho.
A Rússia é a única seleção na qual todos os jogadores alinham no campeonato nacional, enquanto Bósnia, Costa do Marfim, Gana e Uruguai apresentam 22 emigrantes e apenas um futebolista a alinhar no campeonato dos respetivos países.