Aproveitando mais uma paragem nas competições internas, “a segunda de três que há em apenas três meses, numa fase da época em que os jogadores mais parecem das seleções e pontualmente emprestados aos clubes”, Jorge Nuno Pinto da Costa fez uma espécie de balanço do que já foi jogado em 2021/22 na página do presidente que assina na edição de outubro da revista Dragões.

“A nota de destaque é o equilíbrio. No campeonato, os três primeiros classificados são os três crónicos candidatos ao título e estão separados por apenas um ponto. Este é um facto evidente – basta consultar a tabela classificativa para constatá-lo –, mas talvez seja surpreendente para alguns dos mais distraídos. É que apesar de ainda nem um quarto da liga ter sido disputada, já havia quem ditasse sentenças quase definitivas no que ao título diz respeito. Parece que não aprenderam nada com o que se passou em épocas bem recentes”, começa por escrever o líder máximo do clube.

Para Jorge Nuno Pinto da Costa, aqueles que decretaram “o afastamento precoce do FC Porto” da luta pelo título são os mesmos que “passam a vida a criticar a qualidade da nossa formação e a inferiorizá-la face às dos outros clubes”. A realidade, defende o presidente, é suficientemente clara: “O nosso treinador continua a apostar em atletas que formámos na Constituição e no Olival e que têm correspondido às melhores expectativas. O Diogo Costa, o João Mário, o Vitinha, o Bruno Costa, o Fábio Vieira e o Francisco Conceição integram o plantel principal por mérito próprio, não são nem mais nem menos do que os outros, mas enchem-nos de orgulho por serem testemunhos vivos da qualidade com que se trabalha neste clube”.

Porque nem só de futebol se escreve a história do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa sublinhou “o início de temporada entusiasmante” das equipas de andebol, basquetebol, hóquei em patins e voleibol feminino do clube, sem esquecer o pentacampeonato conquistado pela equipa de bilhar às três tabelas.