Autárquicas: Ventura admite que "vitória não foi total" ao falhar objetivo de ficar em terceiro

| Política
Porto Canal com Lusa

Braga, 27 set 2021 (lusa) - O líder do Chega admitiu hoje que a "vitória não foi total" nas autárquicas de domingo, ao falhar o objetivo de ser a terceira força política, mas defendeu que se "fez história" em Portugal, recusando acordos de governação.

Em Braga, onde escolheu passar a noite eleitoral, André Ventura dedicou grande parte do discurso a atacar o Bloco de Esquerda, partido que afirmou ter "esmagado", lembrando que os bloquistas "no seu melhor tempo" tiveram 12 mandatos autárquicos e que o Chega conseguiu mais de 15 nas primeiras eleições autárquicas em que participou. 

"Queria ficar em terceiro lugar, não consegui, assumo essa responsabilidade, é o que eu chamaria uma vitória que não foi total, queríamos ficar em terceiro lugar", admitiu.

Confrontado com o discurso de Fernando Medina assumindo a derrota em Lisboa, o líder do Chega mostrou estar satisfeito: "Estou muito feliz, quer dizer que há menos um socialista em Portugal a governar uma câmara municipal", disse.

Sobre se fará acordos nas autarquias para as quais elegeu vereadores, o líder do Chega garantiu que "não será muleta de ninguém" e que se "não quiseram antes" o Chega "não o quer depois".

"Não haverá nenhum acordo autárquico entre PSD e Chega, não haverá nenhuma plataforma de entendimento enquanto isso não acontecer a nível nacional. Nós não estamos à venda", afirmou.

"Eu sei que agora virá muita pressão sobre o Chega para, nas câmaras onde ficou com um lugar decisivo, fazer acordos de governação. Os acordos que faremos não serão com o partido A ou com o partido B, serão em prol da população, serão em prol de mais condições de segurança, serão em prol de proteger os portugueses de bem, de proteger os contribuintes, proteger quem trabalha", assegurou.

JCR// SF

Lusa/Fim

+ notícias: Política

Montenegro quer que 50 anos marquem “ponto de viragem” na retenção de talento dos jovens

O primeiro-ministro manifestou esta quinta-feira a convicção de que os 50 anos do 25 de Abril serão “um ponto de viragem” para quebrar “um ciclo negativo” dos últimos anos, de “incapacidade de reter em Portugal” o talento dos jovens.

Milhares na rua e Marcelo atacado com herança colonial

Milhares, muitos milhares de pessoas saíram esta quinta-feira à rua para comemorar os 50 anos do 25 de Abril, no parlamento a direita atacou o Presidente por causa da herança colonial e Marcelo fez a defesa da democracia.

25 de Abril. A carta do Presidente dos Estados Unidos para Portugal

O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, congratulou esta quinta-feira Portugal pelo “espírito corajoso” com que fez a Revolução dos Cravos, há 50 anos, que permitiu o regresso da democracia.