Durão Barroso recorda "personalidade empenhada nas causas da democracia"

Durão Barroso recorda "personalidade empenhada nas causas da democracia"
| Política
Porto Canal com Lusa

O antigo primeiro-ministro Durão Barroso recordou Jorge Sampaio como uma "personalidade realmente empenhada nas causas da democracia", enviando os pêsames à família do antigo Presidente da República, que morreu hoje.

"Os meus mais sentidos pêsames para a família de Jorge Sampaio, Presidente da República com quem tive a honra de trabalhar como primeiro-ministro, e que era personalidade realmente empenhada com as causas da democracia e do desenvolvimento social no nosso país e no plano internacional", escreveu José Manuel Durão Barroso na sua conta de Twitter.

Durão Barroso foi primeiro-ministro entre 2002 e 2004, tendo deixado essas funções para assumir a presidência da Comissão Europeia.

Em julho de 2004, e depois de muitas audições, Jorge Sampaio considerou que a maioria PSD/CDS-PP tinha condições para assegurar a "estabilidade política", sustentando que a demissão do primeiro-ministro não implicaria eleições antecipadas.

O antigo chefe de Estado deu então posse a um Governo liderado por Pedro Santana Lopes, mas quatro meses e muitos incidentes depois acabaria por dissolver a Assembleia da República.

O antigo Presidente da República Jorge Sampaio morreu hoje aos 81 anos.

O ex-chefe de Estado estava internado desde dia 27 de agosto no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, com dificuldades respiratórias.

Jorge Sampaio foi secretário-geral do PS (1989-1992), presidente da Câmara Municipal de Lisboa (1990-1995) e Presidente da República (1996 e 2006).

Após a passagem pela Presidência da República, foi nomeado em 2006 pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas enviado especial para a Luta contra a Tuberculose e entre 2007 e 2013 foi alto representante da ONU para a Aliança das Civilizações.

Atualmente presidia à Plataforma Global para os Estudantes Sírios, fundada por si em 2013 com o objetivo de contribuir para dar resposta à emergência académica que o conflito na Síria criara, deixando milhares de jovens para trás sem acesso à educação.

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