Junta de Freguesia em Monção reaberta após destruição de ninho de vespa asiática

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Porto Canal / Agências

Monção, 25 jun (Lusa) - A sede da Junta de Freguesia de Sá, em Monção, voltou hoje a funcionar normalmente depois de destruído o 44.º ninho de vespa asiática detetado no Alto Minho desde dezembro, informou a autarquia local.

"A Junta de Freguesia retomou esta manhã a normalidade dado que os bombeiros procederam na segunda-feira à noite à remoção e destruição do ninho. Segundo a Proteção Civil, mantém-se o alerta dado que poderá existir outro ninho nas imediações", explicou o autarca da aldeia de Sá, Filipe Quintas.

Devido à presença deste ninho, o acesso à sede daquela Junta de Freguesia foi "vedado" pela autarquia no sábado, preventivamente, o que impediu a realização de iniciativas agendadas para aquele espaço no fim de semana.

A Proteção Civil informou esta semana à agência Lusa que desde dezembro já tinham sido destruídos 43 ninhos de vespa asiática, que ameaça a produção de mel, na região do Alto Minho.

"Temos 43 casos de ninhos participados e todos eles já foram destruídos. No entanto, podemos estar a falar de um número superior tendo em conta não existir qualquer obrigatoriedade de nos participarem essas ocorrências", explicou o Comandante Operacional Distrital Operacional de Operações de Socorro (CODIS) de Viana do Castelo.

Segundo Armando Silva, o "grosso" dos ninhos desta vespa - conhecida como velutina ou asiática, maior e mais perigosa do que a nacional - já detetados situou-se no concelho de Viana do Castelo, com 34 casos identificados e destruídos.

Seguem-se os concelhos de Ponte de Lima (4) e Caminha (3), além de Vila Nova de Cerveira e Ponte da Barca, cada um com dois casos.

A estes acresce agora o caso desta aldeia de Monção, elevando assim para 44 o número de ninhos já destruídos na região em cerca de seis meses.

A Proteção Civil de Viana do Castelo apelou à população, no início do ano, para participar a deteção de novos casos de ninhos de vespa asiática, mas "sem alarmismos".

As autoridades já previam, na altura, um aumento do número de casos nos meses seguintes, à semelhança da progressão da espécie registada em França e Espanha.

A vespa velutina é originária do sudoeste da Ásia e foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, no ano de 2004.

Desde dezembro de 2012 que a coordenação das operações de identificação e destruição de ninhos de vespa asiática na região está a cargo da Proteção Civil. A destruição é assegurada pelos bombeiros, com recurso a lança-chamas adaptados.

Segundo Miguel Maia, técnico da Associação Apícola Entre Minho e Lima, além do problema da biodiversidade, ao "prejudicar a alimentação" de outras espécies, trata-se de uma vespa "mais agressiva".

"Faz com que as abelhas não saiam para procurar alimento, porque estão a ser atacadas, enfraquecendo assim as colmeias, que acabam por morrer", explicou, na ocasião.

Admite contudo que não sejam um "perigo imediato" para os seres humanos: "Só se forem lá mexer", disse.

PYJ // JGJ

Lusa/fim

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