Mendes Bota acusa líder da Comunidade Intermunicipal do Algarve de instrumentalização

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Porto Canal / Agências

Faro, 22 mai (Lusa) -- O deputado do PSD Mendes Bota acusou hoje o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), Jorge Botelho, de "instrumentalizar" o cargo, por ter considerado "discriminatória" a exclusão do sotavento da requalificação da Estrada Nacional 125.

Jorge Botelho (PS) fez esta consideração na quarta-feira, numa reação ao anúncio dos resultados da renegociação do contrato da subconcessão Algarve Litoral pela Estradas de Portugal, que prevê a requalificação da Estrada Nacional 125 (EN125) no troço Vila do Bispo e Olhão e exclui o lanço entre Olhão e Vila Real de Santo António, que passa para a alçada da empresa e será "equacionado" com um tratamento de proximidade.

Em declarações à agência Lusa, Mendes Bota disse congratular-se com o acordo "entre a Estradas de Portugal e o consórcio subconcessionário da EN125, que permitirá retomar, a muito curtíssimo prazo, as obras interrompidas em 2011, por dificuldades financeiras do consórcio".

"Pelo que li do comunicado da Estradas de Portugal, mas também, e sobretudo, pela informação que obtive junto do seu presidente, António Ramalho, está garantida a requalificação da EN125 sem quaisquer discriminações entre barlavento e sotavento", afirmou Mendes Bota, numa referência às declarações de Jorge Botelho, que também é presidente da Câmara de Tavira.

O deputado social-democrata frisou que "o facto de se manter na subconcessão o troço entre Vila do Bispo e Olhão prende-se com a existência de obras já iniciadas, sendo a melhor solução e a mais rápida do ponto de vista técnico-jurídico".

"Quando olhamos para o troço entre Olhão e Vila Real de Santo António e quando este troço sai da subconcessão e volta à jurisdição da Estradas de Portugal, que é preciso recordar é o concessionário geral da rede viária em Portugal, isso não belisca em nada a requalificação que se irá fazer", assegurou.

Mendes Bota observou que o tratamento de proximidade previsto pela Estradas de Portugal para o troço Olhão-Vila Real de Santo António "não trás qualquer condicionalidade à decisão de requalificar a EN125 nesse troço".

O parlamentar do PSD acrescentou que o "tratamento de proximidade" e o "equacionar" previsto pelas Estradas de Portugal para esse troço "tem a ver apenas com uma avaliação no terreno, que vai começar já na próxima segunda-feira, com os técnicos da Estrada de Portugal em colaboração com as autarquias interessadas, sobre quais as intervenções de urgência, a fazer de imediato".

MHC // JLG

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