António Costa: Apoios à economia adotados "à medida do necessário"
Porto Canal com Lusa
Lisboa, 11 fev 2021 (Lusa) -- O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que o Governo vai continuar a adotar apoios à economia "à medida do necessário" para assegurar que o tecido económico se mantém "vivo" e o emprego e os rendimentos protegidos.
"Continuaremos a adotar as medidas à medida que elas forem necessárias e para assegurar aquilo que tem sido a nossa prioridade: manter vivo o tecido económico, proteção do emprego, proteção dos rendimentos, de forma a que possamos atravessar este túnel muito difícil da vida nacional sem destruir aquilo que são os elementos indispensáveis para relançar a economia quando chegar ao momento", disse o primeiro-ministro.
António Costa falava na conferência de imprensa, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, no final do Conselho de Ministros.
O chefe do Governo sublinhou que no novo estado de emergência, que se prolonga até 01 de março, "a regra é manter tudo como está" e defendeu que a melhor forma de medir o impacto das medidas na economia "é nos resultados" que têm vindo a ser conhecidos.
O primeiro-ministro lembrou que a taxa de desemprego ficou em 6,8% no final de 2020 "claramente abaixo daquilo que eram as previsões do Governo" e que a contração do Produto Interno Bruto (PIB) foi também "menor do que aquilo que era a generalidade das previsões internacionais".
Na conferência de imprensa, António Costa assumiu que o atual nível de confinamento devido à pandemia de covid-19 terá de ser mantido não apenas até ao final de fevereiro, mas também durante o mês de março.
Portugal registou hoje 167 mortes relacionadas com a covid-19 e 3.480 casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim da DGS revelou também que estão internadas 5.570 pessoas, menos 259, das quais 836 em unidades de cuidados intensivos, ou seja, menos 17.
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