Hospital de São João e Hospital de Gaia/Espinho acolhem doentes de Lisboa para cuidados intensivos
Porto Canal com Lusa
O Centro Hospitalar e Universitário de São João (CHUSJ) e o Hospital de Gaia/Espinho vão receber quatro doentes covid-19 para cuidados intensivos de Lisboa e Vale do Tejo, que serão transportados de avião e transferidos em ambulância do INEM, indicou fonte hospitalar às Lusa e apurou o Porto Canal.
Atualizado 05-02-2021 21:01
“Chegam às 18:40 ao aeroporto do Porto e serão transportados por ambulâncias do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica] com equipa do [Hospital de] São João”, referiu fonte do CHUSJ.
Um dos doentes é proveniente do Hospital Egas Moniz, de Lisboa, um outro do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, zona de Amadora/Sintra.
O transporte dos doentes está a ser feito de avião, a partir do aeroporto militar Figo Maduro, localizado em Lisboa, até ao Sá Carneiro, no Porto.
Na quarta-feira à noite, enquanto acompanhava a operação de acolhimento de 15 doente covid-19 que chegaram ao Hospital de São João em ambulâncias oriundos do Amadora/Sintra, o presidente do conselho de administração do CHUSJ garantiu disponibilidade total” para continuar a receber doentes de outros hospitais.
“A disponibilidade do hospital é total. Vamos rever as necessidades dia a dia e tentaremos dar uma resposta cabal. Não fugimos às nossas responsabilidades e se for necessário receber um número tão elevado quanto este amanhã ou nos próximos dias temos capacidade para o fazer”, disse Fernando Araújo.
O responsável defendeu que “a articulação entre unidades é fundamental num momento de grande complexidade”, frisando que “não existem questões regionais”.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.285.334 mortos resultantes de mais de 104,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 13.740 pessoas dos 755.774 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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