Cinco meios aéreos combatem fogo que já passou de Ponte de Lima para Viana do Castelo

| Norte
Porto Canal com Lusa

Cinco meios aéreos, quatro pesados e um de coordenação, estão a combater um incêndio que começou às 00:58, em Poiares, Ponte de Lima, e passou hoje de manhã para Carvoeiro, em Viana do Castelo, disse a proteção civil.

 

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viana do Castelo, contactada pela Lusa cerca das 10:30, adiantou que o fogo "tem uma frente ativa” e que, “para já, não há habitações em risco".

A mesma fonte adiantou que o fogo está a ser combatido por 76 bombeiros e 21 viaturas de várias corporações.

Às 10:47, a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) referia estarem no terreno 114 operacionais e 28 viaturas a combater as chamas.

Mais de uma centena de concelhos de 14 distritos de Portugal continental apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em risco máximo estão mais de 100 concelhos dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Viseu, Aveiro, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro.

Na quarta-feira, fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse à Lusa que todos os distritos de Portugal continental estão em estado de alerta especial laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, devido ao elevado risco de incêndio rural.

O estado de alerta especial laranja, que determina o reforço da monitorização e o grau de prontidão do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), significa que o grau de risco é elevado e que se está numa "situação de perigo, com condições para a ocorrência de fenómenos invulgares que podem causar danos a pessoas e bens, colocando em causa a sua segurança".

Segundo a ANEPC, estão previstos para os próximos dias uma subida gradual da temperatura máxima, noites tropicais, baixa humidade relativa do ar e vento fraco a moderado.

No aviso à população, a ANEPC recorda que, até 30 setembro, é proibido fazer queimas e queimadas, usar fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural, fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais, lançar balões de mecha acesa e foguetes e fogo-de-artifício.

A Proteção Civil refere ainda que é proibido fumigar ou desinfestar apiários e usar motorroçadoras, corta-matos e destroçadores nos dias de risco máximo de incêndio.

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