Pais de vítimas da praia do Meco começaram a ser ouvidos hoje pelo Ministério Público

Porto Canal
Os pais das vítimas da praia do Meco começaram a ser ouvidos no Ministério Público do Tribunal de Almada, disse à agência Lusa fonte judicial.
A mesma fonte revelou que, na quarta-feira, continuarão as audições de mais pais dos seis estudantes que morreram na praia do Meco, na madrugada de 15 de dezembro do ano passado.
Os estudantes pertenciam à Universidade Lusófona e integravam a Comissão Oficial de Praxes daquele estabelecimento de ensino superior.
Dos estudantes que se encontravam na praia do Moinho de Baixo, no Meco, concelho de Sesimbra, houve apenas um sobrevivente, João Gouveia, assistido no Hospital Garcia da Orta, em Almada.
O corpo da última das seis vítimas, quatro raparigas e dois rapazes, foi encontrado a 26 de dezembro, na praia da Fonte da Telha.
Em carta enviada à agência Lusa, a família de João Gouveia garantiu que o jovem "prestará todos os esclarecimentos no local certo e perante as instâncias competentes".
A família do "Dux" da Lusófona, João Gouveia, garantiu que, "mesmo em choque", o sobrevivente "colaborou com as autoridades", tanto "para contactar as outras famílias", como "para dar indicações sobre o que sucedeu" na madrugada de 15 de dezembro de 2013.
A 05 de fevereiro, João Gouveia foi ouvido como testemunha pelo Ministério Público junto do Tribunal de Almada, que passou a deter a alçada do inquérito a 21 de janeiro.