Pais do Centro Educativo D. Maria Pia em protesto devido à falta de pessoal

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 14 nov 2019 (Lusa) - Os pais e encarregados de educação do Centro Educativo e Desenvolvimento D. Maria Pia, em Lisboa, vão entregar na segunda-feira um abaixo-assinado à tutela para pedir a abertura de concursos externos para reforço de pessoal não docente.

Os pais e encarregados de educação deste centro da Casa Pia de Lisboa estão concentrados desde as 08:00 de hoje à entrada do estabelecimento de ensino em solidariedade para com os funcionários não docentes da instituição e para pedir um reforço de trabalhadores.

Os pais e encarregados de educação vão juntar-se depois às 10:00 à concentração do pessoal não docente à entrada do centro pelo reforço de pessoal.

Ana Cardoso, da Associação de Pais e Encarregados de Educação, disse à agência Lusa salientou que "não estão contra a escola, mas sim para pedir um reforço de funcionários que consideram ser "claramente insuficientes" para tantos alunos.

"Estes funcionários estão aqui a trabalhar arduamente com mais de 60 anos e já não têm condições físicas para correr atrás de meninos de 5/6 anos. Os nossos concursos internos abrem e fecham desertos. Portanto, têm de ser tomadas medidas a outro nível", disse.

Ana Cardoso lembrou que o ano letivo começou com oito trabalhadores não docentes e de momento estão dois, uma assistente operacional e outro do Centro de Emprego, que não pode estar sozinha.

"Neste momento estão duas funcionárias para 171 crianças dos 5 aos 10 anos", disse.

De acordo com Ana Cardoso, a imagem da Casa Pia foi denegrida há anos e por isso "ninguém lá quer trabalhar.

"Temos de mudar isto, porque esta escola traz futuro a jovens que não têm oportunidade noutro lado. Acolhe crianças e é um ponto de referência e segurança para jovens que vivem em ambientes degradados em casa, como alcoolismo e toxicodependência. Muitos deles sem parentes, não podemos abandonar estas crianças que já foram abandonadas", sublinhou.

Ana Cardoso lembrou também que há meninos que têm encarregados de educação e pais, mas outros entram e saem da escola sozinhos.

"Por isso, decidimos fazer um abaixo-assinado que entregaremos na segunda-feira após a realização do conselho geral da associação de pais e encarregados de educação. Vamos entregar aos ministros das Finanças e do Trabalho e da Solidariedade, a Belém e à presidente técnica do grupo da instituição", disse.

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