Rui Moreira contorna polémica sobre nova denominação do pavilhão Rosa Mota

| Norte
Porto Canal com Lusa

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, passou hoje praticamente ao lado da polémica sobre a nova denominação do pavilhão Rosa Mota, na inauguração do espaço a que faltaram a antiga campeã olímpica e os vereadores da oposição.

Atualizado 29-10-2019 11:42

Na única vez que falou sobre o assunto, no decurso da sua intervenção na cerimónia protocolar que decorreu no auditório do centro de congressos, Rui Moreira recuperou a relação histórica da cidade com o vinho.

“Não me venham com complexos por haver um nome associado a bebidas alcoólicas [na nova denominação do pavilhão que passou a chamar-se Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota]”, argumentou o autarca, enfatizando o facto de antes de haver um Porto conhecido pelo desporto e pela cultura, “já o era devido ao Vinho do Porto”.

E acrescentou: “hoje não é dia de queixas, mas de estarmos muito satisfeitos”.

A TSF noticiou hoje que, numa carta dirigida à Câmara do Porto, Rosa Mota diz sentir-se enganada e alega que o seu nome foi subalternizado para ser dado destaque a uma marca de bebidas alcoólicas, uma vez que o espaço vai passar a chamar-se "Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota, tendo, por isso, decidido não comparecer à cerimónia de reabertura do espaço.

Na reunião de hoje da Câmara do Porto, também os vereadores da oposição marcaram posição sobre o assunto, anunciando a ausência da cerimónia que ocorreu ao início da tarde, por estarem contra a “menorização” do nome da atleta Rosa Mota.

A Lusa tentou contactar a atleta, mas tal não foi possível até ao momento.

O administrador da PEV Entertainment, Jorge Silva, aceitou comentar a inauguração na qualidade de membro do consórcio Círculo de Cristal, que inclui também a empresa Lúcios, e quando confrontado com a ausência do Presidente da República na cerimónia afirmou: “Estão cá vocês, está cá toda esta gente, está o Porto, está o Norte a comemorar esta inauguração e para nós é o fundamental”.

Resultado de um investimento de mais de oito milhões de euros, o novo espaço, que demorou dois anos a ser renovado, tem “capacidade para acolher até oito mil pessoas em eventos culturais, desportivos e empresariais”, refere a nota de imprensa distribuída.

A arena tem capacidade para 5.500 lugares sentados tendo, ainda segunda a informação disponibilizada, sido adotadas medidas sustentáveis como a “refrigeração natural das máquinas de controlo de temperatura recorrendo à água do lado dos jardins” anexos e que permitirá “reduzir os consumos energéticos e gastos em água em cerca de 40%”.

O duplo concerto da banda “Ornatos Violeta”, na quinta-feira e sexta-feira, marca a abertura do novo espaço, para o qual estão agendados também o projeto “Amar Amália” (16 de novembro), “Lisbon Film Orchestra” (08 de dezembro), Rui Veloso (14 de dezembro) ou “Carmina Burana” (28 de dezembro).

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