Medina defende que PS deve priorizar diálogo com BE, PCP e PEV

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 07 out 2019 (Lusa) -- O socialista Fernando Medina considerou que o PS "teve uma grande vitória" nas eleições legislativas de domingo e que deve dar prioridade ao diálogo com BE, PCP e PEV.

"Em primeiro lugar, o Partido Socialista teve uma grande vitória hoje. Uma vitória que lhe dá a responsabilidade de liderar a formação de um governo para concretizar um programa de estabilidade para o país para os próximo quatro anos", defendeu Fernando Medina, à porta do Hotel Altis, onde o PS acompanha o resultado da noite eleitoral.

Numa declaração transmitida pela RTP, o presidente da Câmara de Lisboa disse que o PS "deve procurar um diálogo com todos", mas "em primeiro lugar" com os parceiros de maioria parlamentar dos últimos quatro anos (BE, PCP e PEV).

Questionado sobre se deve haver um acordo logo à partida ou orçamento a orçamento, Medina afirmou que ainda é "muito cedo".

"O que é importante é haver um compromisso e uma vontade de entendimento num conjunto e numa orientação política e na estabilidade política que é essencial para que o país atinja os seus resultados", concluiu.

TYS // MP

Lusa/Fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.