O treinador de futebol Paulo Fonseca, que hoje deixou o FC Porto, reconheceu que "as coisas não correram da melhor forma" e apelou ao apoio dos adeptos.

Já com o "divórcio" consumado, o técnico contratado ao Paços de Ferreira no início da temporada, assumiu: "É um ciclo que se fecha. As coisas não correram da melhor forma, mas saio com a consciência de que dei sempre o meu melhor, de forma séria, dedicada e honesta".

"O mais importante é o futuro do FC Porto e as partes chegaram à conclusão, de forma natural, de que o melhor seria a minha saída", disse, a propósito da rescisão contratual anunciada hoje de manhã.

Já substituído interinamente por Luís Castro, que estava à frente da equipa B dos "dragões", Paulo Fonseca afirmou que os adeptos "têm de perceber que a equipa precisa de apoio e que, perante a situação atual, os jogadores estão psicologicamente fragilizados".

"Os jogadores têm de sentir o carinho dos adeptos, pois ainda há muito para ganhar esta época e eu acredito que isso irá acontecer", acrescentou.

Paulo Fonseca chegou em junho de 2013 ao FC Porto após levar o Paços de Ferreira aos "play-offs" da Liga dos Campeões de futebol.

O técnico deixa o FC Porto no terceiro lugar da I Liga, com 43 pontos, menos nove do que o líder, o Benfica, após 21 das 30 jornadas que compõem o campeonato.

Os "dragões" estão qualificados para as meias-finais da Taça de Portugal e da Taça da Liga, defrontando o Benfica em ambas, e vão disputar os oitavos de final da Liga Europa com o Nápoles, de Itália.