Funcionários de apoio da Polícia Judiciária manifestam-se no Porto e em Lisboa

| Norte
Porto Canal com Lusa

Os trabalhadores do apoio da Polícia Judiciária vão concentrar-se esta quarta-feira no Porto e em Lisboa, em protesto pela revisão de carreiras, exigindo “uma efetiva negociação” por parte do Governo.

O protesto, que irá decorrer em frente às instalações da PJ em Lisboa e no Porto, é organizado pela Fesap - Federação dos Sindicatos da Administração Pública, que afirma que estes trabalhadores constatam que a “nova proposta” negocial de carreira e remunerações apresentada na passada quarta-feira “mantém inalterado o conteúdo da proposta publicada em Boletim de Trabalho e Emprego (BTE) a 22 de maio passado, sofrendo apenas arranjos cosméticos”.

“É penoso observar que o documento contradiz todas as declarações públicas da ministra da Justiça, persistindo no erro de desconsiderar os trabalhadores da PJ, colidindo objetivamente com a dignidade do exercício da profissão, o direito à carreira e estrangulando a instituição, um pilar no sistema de Justiça”, afirma a Fesap num comunicado enviado à agência Lusa.

A nota acrescenta que os inspetores e os trabalhadores de apoio não aceitam “políticas do facto consumado” que põem em causa a negociação coletiva, pelo que irão continuar, “por todos os meios sindicais e institucionais a exigir a negociação efetiva dos trabalhadores da PJ”.

Vários sindicatos representativos dos funcionários de apoio da PJ, dos técnicos forenses, da segurança e dos inspetores têm vindo a manter uma longa e exigente negociação com o Ministério da Justiça para verem satisfeitas as suas reivindicações relativamente aos Estatutos de Carreira e remunerações e a modernização e dinamização da Polícia Judiciária.

A Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) não se associou a este protesto, tendo, no entanto, agendada a partir de 02 de agosto uma greve a todo o trabalho suplementar entre as 17:00 e as 09:00, em protesto contra a proposta do Governo para os estatutos profissionais, e que pode prolongar-se até ao final do ano, caso não haja acordo.

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