Farmacêuticos querem Governo a estudar soluções para serviço público que setor presta

| Norte
Porto Canal com Lusa

A bastonário da Ordem dos Farmacêuticos defendeu esta sexta-feira que o Ministério da Saúde deve “estudar e equacionar” vários modelos dentro do que é o serviço público que as farmácias prestam aos portugueses e ao Serviço Nacional de Saúde.

Atualizado 16-02-2019 14:02

“Se a solução passa por pagamentos de alguns serviços ligados à otimização da terapeuta em estreita ligação com os médicos ou se passa por olhar para medicamentos que hoje estão com preços muitíssimo baixos não sei, é preciso olhar para o serviço público que as farmácias prestam”, disse Ana Paula Martins.

Na sua opinião, os agentes, nomeadamente o Ministério da Saúde, o Infarmed e os farmacêuticos, têm de se sentar e equacionar um sistema que seja comportável e que responda às necessidades dos portugueses, não pondo em causa aquilo que é o orçamento do SNS.

A bastonária falava aos jornalistas na Farmácia Vitória, no Porto, onde juntamente com o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, assinou a petição pública “Salvar as Farmácias, Cumprir o SNS”, na qual se propõe um conjunto de objetivos para um programa legislativa dirigido ao setor farmacêutico.

A falta de alguns medicamentos nas farmácias tem vindo a piorar nos últimos dois anos, por esse motivo, Ana Paula Martins realçou que é “muito importante” encontrar soluções e garantir o acesso de medicação a todos os portugueses.

A dirigente vincou que as farmácias têm alvará público para fazer a distribuição e dispensa de medicamentos em segurança, o que torna o serviço que prestam um serviço público.

“A nossa missão é garantir o aceso a medicamentos em todo o território nacional, não há portugueses de primeira e portugueses de segunda”, ressalvou.

Ana Paula Martins afirmou que o financiamento que o SNS tem não é suficiente e o Governo tem de encarar essa realidade.

Quase um quarto das farmácias portuguesas estão em situação de risco, por enfrentarem processos de penhora ou insolvência, segundo dados da principal associação do setor.

A Associação Nacional de Farmácias lançou há menos de duas semanas uma petição pública que defende um programa legislativo dirigido ao setor farmacêutico, para evitar o fecho de farmácias em situação mais frágil e para pedir igualdade no acesso de todos os portugueses aos medicamentos.

Segundo dados da associação, são 679 as farmácias em risco, com processos de penhora e insolvência, que representam quase 25% da rede de mais de 2.900 farmácias.

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