PS está de boa saúde e recomenda-se - Seguro

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 12 fev (Lusa) - O secretário-geral do PS recusou hoje responder às críticas que o socialista Carlos César fez à sua liderança, salientando que o adversário é o Governo e que o PS "está de boa saúde e recomenda-se".

António José Seguro falava aos jornalistas na Assembleia da República, depois de o ex-presidente do Governo Regional dos Açores Carlos César, em entrevista à Rádio Renascença, ter criticado a liderança do PS.

"O PS está de boa saúde e recomenda-se. Sinto uma profunda angústia pelo que passam milhões de portugueses, os que estão desempregados, os que emigraram, ou os que têm dificuldades em aceder aos cuidados de saúde. Esses é que são os problemas de um político responsável", contrapôs o líder socialista.

Perante a insistência dos jornalistas sobre o teor das críticas que lhe foram dirigidas pelo ex-presidente do Governo Regional dos Açores, António José Seguro referiu que o seu adversário "é o Governo e, em particular, os problemas dos portugueses".

"Os portugueses estão em grande sofrimento", sustentou.

Questionado se sente críticas no interior do PS à sua liderança, Seguro repetiu a resposta: "O PS está de boa saúde e recomenda-se".

Na Assembleia da República, António José Seguro foi também questionado pelos jornalistas se confirmava que Carlos César chegou a ser convidado para integrar a lista europeia dos socialistas.

António José Seguro, porém, remeteu a sua resposta para a posição divulgada esta tarde pelo Gabinete de Comunicação do PS.

"O PS esclarece que o secretário-geral do Partido Socialista não fez qualquer convite a Carlos César para encabeçar a lista de candidatos às eleições europeias. Aliás, na entrevista que deu ontem [terça-feira] à Rádio Renascença, Carlos César nunca refere ter-lhe sido feito esse convite", refere a nota do Gabinete de Comunicação do PS.

Sobre o ato eleitoral de maio próximo para o Parlamento Europeu, António José Seguro apenas reiterou a ideia de que o PS "divulgará no momento adequado quer o seu cabeça de lista, quer os nomes da lista".

"Estamos a mais de três meses das eleições europeias e, neste momento, as minhas preocupações e prioridades são os problemas graves que o país atravessa", acrescentou.

PMF // SMA

Lusa/fim

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