Tancos: Primeiro-ministro é o último da lista de 45 personalidades que o CDS-PP quer ouvir

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 03 dez (Lusa) -- O primeiro-ministro, António Costa, é o último da lista de personalidades que o CDS-PP propôs hoje ouvir na comissão de inquérito ao furto de Tancos, que chega a 45 pessoas, entre ministros, investigadores e suspeitos.

O regime dos inquéritos parlamentares prevê que o primeiro-ministro goza da prerrogativa de responder por escrito, se o preferir, devendo remeter à comissão, no prazo de 10 dias a partir do momento em que for notificado, uma "declaração sob compromisso de honra, relatando o que sabe sobre "os factos indicados".

Para além do primeiro-ministro, que o CDS-PP já tinha anunciado querer ouvir, os democratas-cristãos propõem as audições do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes, e do atual, João Gomes Cravinho, e dos ministros da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e da ministra da Justiça, Franscisca Van Dunen.

No requerimento, o CDS-PP propõe que aqueles nomes sejam os últimos a ser ouvidos, depois de militares, investigadores, e dos elementos já constituídos arguidos no âmbito do processo judicial.

A lista do CDS-PP começa pelos tenentes-generais António Menezes e José Antunes Calçada, ex-comandante das Forças Terrestes e ex-comandante da Logística, respetivamente, que saíram do Exército em divergência com a forma como o então Chefe do Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte, geriu o caso de Tancos.

Os comandantes das cinco unidades com a responsabilidade de fazer a vigilância dois paióis de Tancos, exonerados por Rovisco Duarte e readmitidos quinze dias depois, ex-CEME e chefe de gabinete, general Feliciano e o ex-chefe de gabinete de Azeredo Lopes, general Martins Pereira, são os seguintes na lista do CDS-PP.

Os democratas-cristãos querem ouvir também o ex-assessor militar no gabinete do primeiro-ministro, António Costa, vice-almirante Monteiro Montenegro, e o atual, major-general Tiago Vasconcelos.

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