Contentores ajudam a responder a aumento de serviços em Vila Real

| Norte
Porto Canal / Agências

Vila Real, 07 fev (Lusa) -- O Sindicato dos Funcionários Judiciais disse hoje que devido ao aumento de serviços no Tribunal de Vila Real, em consequência do encerramento de quatro comarcas, vão ser instalados contentores até à conclusão da adaptação de um edifício.

De acordo com o mapa judiciário, aprovado em Conselho de Ministros, dos 20 tribunais a encerrar em todo o país, quatro localizam-se no distrito transmontano, designadamente Boticas, Mesão Frio, Murça e Sabrosa.

Para além disso, Mondim de Basto transforma-se também numa secção de proximidade.

O dirigente do sindicato Manuel Sousa disse à agência Lusa que a reforma vai centralizar em Vila Real a grande instância cível, de trabalho e os arquivos. Vai também receber grande parte dos processos das comarcas que deverão encerrar em setembro.

Por causa disso, o Ministério da Justiça vai requalificar um antigo edifício, que era usado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, para albergar também serviços judiciais.

As obras de adaptação, segundo informações recolhidas por Manuel Sousa, deverão arrancar nos próximos tempos, mas só deverão ficar concluídas no início de 2015.

Por isso mesmo, vão, de acordo com o sindicalista, ser colocados contentores junto ao Palácio da Justiça, para ajudar a responder ao aumento dos processos e serviços.

Manuel Sousa referiu ainda que, no âmbito desta reforma, não vão ocorrer despedimentos, até porque o quadro de funcionários judiciais é "muito deficitário".

O sindicalista criticou a reforma, considerando que "vai dificultar o acesso à justiça".

"Vai diminuir a entrada de processos e vai começar, digo eu, a aumentar eventualmente o crime praticado para ajuste de contas", referiu ainda.

Entretanto, um grupo de cidadão de Murça lançou uma petição pública contra o encerramento de tribunais no interior.

A petição, que será dirigida à Assembleia da República, ao Presidente da República e ministra da Justiça, alerta que "fechar serviços no interior é programar a desertificação do mesmo.

"Os tribunais são referências necessárias à população local, é necessário que a sangria de serviços não continue a ocorrer e não se fechem centros de saúde, urgências médicas e repartições de finanças", refere o texto.

PLI // MSP

Lusa/Fim

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