Uri Caine, Midori Takada e Joyce Moreno passam pelo Auditório de Espinho até dezembro

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Porto Canal com Lusa

Espinho, Aveiro, 27 set (Lusa) - O pianista norte-americano Uri Caine, a percussionista japonesa Midori Takada e a cantora brasileira Joyce Moreno são alguns dos artistas em cartaz até dezembro no Auditório de Espinho, revelou hoje a instituição, anunciando também concertos do Misty Fest.

A programação da sala de espetáculos, gerida pela Academia de Música de Espinho e pela Escola Profissional de Música de Espinho, vai ainda acolher performances pelas suas orquestras clássica e de jazz, e pela banda de 'americana' Giant Sand.

"O Auditório continua a cumprir a sua missão cultural, com uma programação que nos orgulha pela sua pertinência artística e variedade", declara à Lusa o programador da sala, André Gomes. "Ter no mesmo trimestre a brasileira Joyce Moreno, o norte-americano Uri Caine e a japonesa Midori Takada, numa rara digressão, é para nós motivo de grande satisfação", realça.

Antes do arranque do quarto trimestre do ano, o Auditório de Espinho ainda acolhe esta sexta-feira o concerto da Orquestra Clássica de Espinho no âmbito das comemorações do centenário do nascimento do pianista Mário Neves (1918-1995). Com obras de Mozart e Beethoven, o espetáculo tem direção de Pedro Neves e como solista ao piano o filho do pedagogo homenageado, Fausto Neves.

Depois, em outubro, a casa recebe "A northern wind" pela Orquestra de Jazz de Espinho e pelo saxofonista britânico Julian Argüelles, apontado como "um dos mais notáveis compositores de jazz contemporâneos". A direção musical será de Daniel Dias e Paulo Perfeito.

Segue-se Uri Caine, que André Gomes considera "um dos pianistas mais originais e transversais que a música ofereceu ao mundo nas últimas décadas". Apresentar-se-á a solo com composições originais, improvisações livres, alguns standards de jazz e reinterpretações de compositores como Mozart, Mahler e Bach.

Novembro será mais cheio, com cinco espetáculos, o primeiro dos quais novamente pela Orquestra Clássica de Espinho, mas desta vez com Pedro Neves a dirigir o violinista francês Gilles Apap, "conhecido pela sua abordagem fresca e desconcertante". O concerto integra a iniciativa "Anta - Capital do Violino", promovida pela respetiva Junta de Freguesia.

Depois há três espetáculos enquadrados no festival itinerante de cantautores Misty Fest: um pela portuguesa Beatriz Nunes, outro pelo britânico Will Samson e um terceiro em estreia nacional pelo duo "Birds on a Wire", que junta a cantora e violoncelista brasileira Dom La Nena e a cantora franco-americana Rosemary Standley.

Ainda em novembro, Midori Takadi estreia-se em Portugal recuperando temas da "obra-prima 'Through The Looking Glass' (1981)" e de outros álbuns reeditados ao longo dos últimos anos "para atender à crescente procura e curiosidade pela sua obra". André Gomes antecipa que o seu espetáculo seja "profundamente espiritual", revelando "técnica virtuosa, sensibilidade acústica, iluminação coreografada e uma experiência auditiva transformadora".

Para fechar novembro, o Auditório de Espinho recebe depois a banda Giant Sand, "exímia a fundir géneros como a Americana, o rock e a alt-country" e autora de "uma discografia extensa dedicada a retratar os Estados Unidos da América ao longo de mais de 30 anos".

Finalmente, em dezembro, duas propostas, a começar pela brasileira Joyce Moreno, que celebra 50 anos de uma carreira em que, além de compor e cantar temas próprios, também emprestou as suas criações a vozes como a de Elis Regina, Maria Bethania, Gal Costa, Milton Nascimento, Ney Matogrosso e até Annie Lennox.

O último concerto previsto para o Auditório caberá à Orquestra de Jazz de Espinho, com a suite do "Quebra-Nozes" de Tchaikovsky, "canções que preenchem o imaginário natalício" e ainda sonoridades evocativas da telefonia dos anos 50. A solista será a cantora portuguesa Marta Hugon, sob a direção de Daniel Dias e Paulo Perfeito.

AYC // MAG

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