Associações profissionais de militares promovem iniciativa conjunta dia 13

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 30 jan (Lusa) - As associações profissionais de militares vão promover no próximo dia 13 em Lisboa uma iniciativa pública conjunta visando mostrar que "a indignação já não é suficiente".

Num comunicado conjunto, a Associação Nacional de Sargentos (ANS), a Associação de Praças (AP) e a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) elegeram "2014 como o ano em que exprimir a indignação já não é suficiente".

A iniciativa pública decorrerá no Largo Camões, em Lisboa, no dia 13 de fevereiro, a partir das 18:00.

"Perante o subir da fasquia da agressão para níveis inimagináveis não podemos ficar de braços caídos, não podemos olhar para o lado. Foi este Governo, que de forma quase irresponsável, elevou a dimensão dos problemas", afirmou o presidente da Associação Nacional de Sargentos, em declarações à Agência Lusa.

A redução das remunerações e o congelamento das progressões na carreira, a revisão do Estatuto dos Militares, "decidida em segredo", a "suspensão da passagem à situação de reserva", a alteração das regras do suplemento de residência e as "sucessivas alterações à Assistência na Doença aos Militares" são os motivos de descontentamento apontados pelas três associações.

A ANS, AOFA e AP criticam ainda o corte de pensões de sobrevivência de viúvas de militares considerando que "configura o inaceitável confisco dos descontos de quem já morreu" num "desprezo total pela memória dos que deram o seu melhor ao serviço da pátria".

A extinção do Fundo de Pensões dos Militares das Forças Armadas e o "tratamento dado aos militares" na reforma que são "em muitos casos mais penalizados do que qualquer outro cidadão" são também motivos que justificam a iniciativa pública conjunta, alegam.

Lima Coelho disse que a iniciativa pública do dia 13 consistirá numa primeira parte de debate sobre as questões que afetam o país e os militares e, após o debate, numa tomada de posição comum.

"Quando os governantes vêm dizer que Portugal está no bom caminho, como é que é possível ser bom para Portugal e mau para os portugueses? Portugal existe sem os portugueses?", questionou.

SF // SMA

Lusa/fim

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