Câmara de Monção já aprovou orçamento para poder sair da gestão corrente

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Porto Canal / Agências

Monção, 27 jan (Lusa) - Os partidos da oposição no executivo municipal de Monção viabilizaram hoje o orçamento da Câmara para 2014, que assim poderá sair da situação de gestão corrente em que se encontra desde 01 de janeiro.

De acordo com o presidente da Câmara, Augusto Domingues, a nova proposta de orçamento, pouco superior a 19 milhões de euros, será agora levado a Assembleia Municipal, agendada para 10 de fevereiro, para discussão e aprovação naquele órgão.

"Até agora foi uma enorme pressão, mas eu transmiti sempre uma ideia de tranquilidade e que tudo estava a ser feito com normalidade. A partir de agora é que a situação ia começar a complicar, não podíamos continuar em duodécimos", explicou à Lusa o socialista, eleito em setembro com mais três votos que o candidato do PSD.

A nova proposta de orçamento municipal foi aprovada em reunião do executivo apenas com os três votos favoráveis do PS. Os três vereadores do PSD e o eleito do CDS-PP optaram pela abstenção.

Os partidos da oposição, cuja representação é maioritária no executivo, tinham chumbado a primeira versão do orçamento elaborado pelos socialistas, no valor de 18,8 milhões de euros, discordando nomeadamente da forma de distribuir, pelas freguesias, uma verba superior a 1,1 milhões de euros.

"Era um problema devido às agregações de freguesias mas acertamos essa divisão de uma outra forma, com um critério de transição, para este e para o próximo ano", explicou Augusto Domingues.

A negociação com os dois partidos representados no executivo obrigou também à inscrição do plano de atividade de algumas obras reclamadas por PSD e CDS-PP, nomeadamente ao nível das acessibilidades nas freguesias e equipamentos desportivos, entre outras.

A Câmara de Monção está desde 01 de janeiro em gestão corrente, assumindo apenas o pagamento de vencimentos, dívidas e contas.

Mantém para este ano a aposta nos recursos endógenos do concelho, como o turismo ou o vinho Alvarinho, as questões educacionais e sociais, além de uma "forte componente na criação de emprego".

O PS anunciou em outubro que iria governar, em minoria, a Câmara de Monção, que venceu por três votos, após falhado o entendimento com PSD e CDS-PP. Foi proposta, nomeadamente, a possibilidade de atribuição de um vereador com pelouro a tempo inteiro à oposição.

Augusto Domingues venceu as eleições autárquicas de 29 de setembro, para a Câmara, com 4.744 votos, após verificação dos nulos (a diferença anterior era de quatro votos), garantindo três mandatos para o executivo, enquanto o PSD garantiu três eleitos e o CDS-PP um.

A Câmara de Monção era liderada há 16 anos por José Emílio Moreira (PS) que, devido à lei da limitação dos mandatos autárquicos, não se pôde recandidatar nessas eleições.

A votação do PS caiu em 2013 praticamente para metade, face a 2009, (68,37% há quatro anos), enquanto o PSD quase duplicou (dos anteriores 20,89%) o resultado.

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