Câmara de Viana atenta ao aumento e comportamento da população de gaivotas

| Norte
Porto Canal com Lusa

Viana do Castelo, 18 jul (Lusa) - O vereador do Ambiente da Câmara de Viana do Castelo garantiu hoje que o município "está atento ao aumento e comportamento" da população de gaivotas, mas que "não tem competência para intervir no controlo da reprodução destas aves".

Ricardo Carvalhido, que falava no final da reunião camarária, na sequência da queixas de um munícipe, durante o período aberto à intervenção do público, referiu que a "competência e autoridade para intervir no controlo da reprodução destas aves é do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF)".

No período aberto aos munícipes, naquela reunião, Armando Sobreiro referiu ter sido atacado, no domingo, no cemitério municipal.

"Estava junto ao fontanário, a encher um balde, quando uma gaivota veio direta a mim. Ainda tenho alguma destreza física e consegui sair ileso do ataque. Uma senhora que também se encontrava no local, a limpar a campa de um familiar, teve de recorrer à vassoura para afastar a gaivota. Tive ainda conhecimento que, recentemente, os meios do INEM foram ao cemitério buscar uma senhora que tinha sido atacada pelas gaivotas", explicou.

Armando Sobreiro lamentou "o estado em que se encontram as ruas da cidade, devido aos dejetos das gaivotas e à sujidade que provocam quando rebentam os sacos e espalham o lixo, bem como ao ruído que fazem durante a noite".

Além de Viana do Castelo, também na cidade do Porto já foram noticiados casos de ataques de gaivotas.

Hoje, o vereador do Ambiente da câmara da capital do Alto Minho, disse que, este ano, "entre janeiro e julho, os serviços camarários receberam quatro queixas relacionadas com estas aves, o mesmo número registado em 2017".

"As queixas recebidas são essencialmente de munícipes do centro da cidade e áreas próximas. A câmara está atenta ao fenómeno e tem desenvolvido contactos regulares, o último em 2017, junto do ICNF", disse, adiantanto que "a população de gaivotas tem registado um aumento ligeiro e continuado ao longo do tempo".

O responsável explicou que "as queixas dos munícipes centram-se em questões como o ruído, os dejetos e ataques, sendo que estes últimos se verificam no período de reprodução destas aves e, nomeadamente aquando da postura dos ovos, e do nascimento das crias, na zona de proximidade dos ninhos".

"O pico da agressividade ocorre no período da reprodução e prende-se com a proteção do ninho, das crias e na necessidade de garantir alimento", reforçou.

Ricardo Carvalhido sublinhou ainda "a população pode ajudar a controlar o crescimento da população não alimentando as aves e depositando os resíduos orgânicos nos locais apropriados, bem ensacados, disposições que são, aliás, regulamentares".

ABYC//LIL

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