Metropolitano e ligação a Viseu são projetos prioritários para Coimbra - Câmara

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Porto Canal / Agências

Coimbra, 27 jan (Lusa) -- O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, afirmou hoje que o Metropolitano Mondego (MM) e a ligação rodoviária desta cidade a Viseu são projetos prioritários no âmbito dos investimentos nacionais.

A instalação do metropolitano ligeiro de superfície no Ramal da Lousã e sua ligação aos Hospitais da Universidade de Coimbra e à estação ferroviária de Coimbra B (Linha do Norte) é "uma prioridade muito importante", sustentou o autarca socialista, que falava na sessão de hoje da Câmara Municipal daquela cidade.

Sublinhando que o MM é um projeto necessário para resolver os problemas de mobilidade não só na cidade mas também na região, Manuel Machado defendeu igualmente a necessidade de reabilitação da gare de Coimbra B, vulgarmente conhecida por Estação Velha e que o autarca classificou como "apeadeiro velho".

O Sistema de Mobilidade do Mondego contempla a instalação de um metro ligeiro de superfície, tipo "tram-train" -- com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais --, na cidade de Coimbra e na ferrovia da Lousã, onde as obras foram iniciadas mas estão interrompidas.

O Ramal da Lousã foi desativado há quase quatro anos, estando concluída, no âmbito do projeto, parte das empreitadas entre Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), correspondentes à primeira fase do MM, que foram interrompidas há cerca de dois anos, após um investimento de cerca de 140 milhões de euros.

A ligação por autoestrada entre Coimbra e Viseu é "muito importante" para a região, salientou Manuel Machado, considerando-a também como um investimento prioritário, no âmbito dos investimentos do país na aplicação dos fundos europeus do próximo quadro comunitário de apoio.

O anterior presidente da Câmara e atual vereador João Paulo Barbosa de Melo (PSD) defendeu, durante a mesma reunião, que a variante à Estrada da Beira (EN 17), que liga Coimbra aos acessos a Miranda do Corvo, Lousã e a Vila Nova de Poiares, também deve ser considerada prioritária para a cidade e região.

Aquela variante faz parte do projeto de ligação da A13 (Coimbra-Tomar) ao IP3 (Coimbra-Viseu).

A ligação da A13/IC3 a Coimbra Norte (à A1 e ao IP3) foi abandonada na sequência da renegociação, em 2012, entre o Governo e a Ascendi (detentora da concessão rodoviária Pinhal Interior), que aceitou um corte no valor da parceria público-privado (PPP), pela não construção do lanço entre o nó de Ceira, na periferia urbana de Coimbra, e Coimbra Norte.

JEF (AMV) // SSS

Lusa/Fim

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