Viseu conseguiu fixar 20 mil pessoas em 20 anos - autarca

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Porto Canal / Agências

Viseu, 24 jan (Lusa) - O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, disse hoje que, nas últimas duas décadas, a cidade de Viseu conseguiu atrair e fixar cerca de 20 mil pessoas, ao contrário do que acontece nos restantes concelhos do interior.

"Viseu tem-se assumido no interior do país como uma das poucas cidades que tem capacidade para fixar os seus valores, ao ponto de ter crescido cerca de 20 mil pessoas nos últimos 20 anos. Ou seja, tem tido capacidade para atrair mil pessoas por ano", alegou.

Na sessão de abertura do seminário "Educação e Formação - Uma estratégia para preparar o futuro", que decorre ao longo de dois dias em Viseu, o autarca do PSD sublinhou que o interior do país tem poucos exemplos como o concelho a que preside.

"O meu desafio é continuar a manter esta cidade-região com capacidade de atração, não só para quem nos visita, mas sobretudo para a fixação de pessoas", referiu.

O antigo secretário de Estado aproveitou a ocasião para realçar que as vertentes da educação e da formação são apostas decisivas para a qualificação do país e para o crescimento sustentável de que o país necessita.

"Não há um futuro em Portugal sem uma política séria e consequente no domínio das qualificações e reciclagem de competências", defendeu.

No seu discurso, o autarca do PSD frisou ainda "o papel ativo que a UGT vem tendo na cidade-região de Viseu" e que considera ser "um bom contributo para a proximidade real do sistema de formação ao território e à economia produtiva".

"As políticas de formação e educação têm de estar, de facto, muito ligadas aos territórios, ao seu poder produtivo e também social, assim como ao seu sistema tecnológico e às estratégias locais e regionais de desenvolvimento", acrescentou.

Para Almeida Henriques, é agora mais importante e decisivo do que nunca que os próprios territórios assumam a sua identidade.

"Num momento em que estamos a preparar o próximo quadro comunitário de apoio, nunca foi tão urgente haver uma estratégia diferenciadora, de acordo com os territórios onde estamos", sintetizou.

Na sua opinião, "Lisboa não pode ser a medida de todas as coisas", assumindo em Viseu "uma estratégia regional de investimento e crescimento sempre numa perspetiva de rede".

O presidente da Câmara de Viseu apelou ainda aos presentes no seminário para que não deixem ter uma participação ativa na preparação do novo Quadro de Referência Estratégico Nacional.

"É importante que este próximo quadro comunitário reflita o melhor dos territórios e sei que tenho na UGT e seus dirigentes defensores deste caminho que não podemos deixar de seguir", concluiu.

CMM // SSS

Lusa/fim

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