Pena suspensa para assaltante de banco em Oliveira de Azeméis

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Porto Canal / Agências

Oliveira de Azeméis, 20 jan (Lusa) - O Tribunal de Oliveira de Azeméis condenou hoje a quatro anos de prisão, com pena suspensa, um homem que assaltou em 2013 a agência do banco Banif no centro de Oliveira de Azeméis, sob ameaça de arma.

Durante a leitura do acórdão, o juiz-presidente disse que estas situações "são inadmissíveis", não se mostrando convencido com a explicação dada pelo arguido, que disse ter cometido o crime "num ato de desespero".

"Era o que mais faltava, de um milhão de desempregados que temos, se todos decidissem pegar numa faca e ir assaltar bancos", sublinhou o magistrado.

Ainda assim, porque o arguido tinha, à data dos factos, apenas 20 anos e porque não tem antecedentes criminais, o coletivo concedeu-lhe a atenuante do regime especial para jovens e condenou-o a quatro anos de prisão, com pena suspensa, por um crime de roubo qualificado.

"Toda a gente tem direito a errar. Custa-nos colocar jovens nas prisões e, por isso, o tribunal entendeu dar-lhe uma outra oportunidade", afirmou o juiz-presidente.

Durante o julgamento o arguido confessou praticamente todos os factos que constam da acusação, afirmando que cometeu o crime porque "estava desempregado, tinha de pagar a prestação do carro ao banco e soube naquela altura que a namorada estaria grávida".

Nas alegações finais, o procurador do Ministério Público tinha pedido uma pena de prisão de dois anos, suspensa na sua execução, considerando ser "mais adequada" uma incriminação por roubo simples.

A defesa, por seu lado, pediu uma condenação por um crime de extorsão, punível com pena até cinco anos de cadeia.

O assalto ocorreu no dia 06 de maio de 2013, cerca das 14:00, quando o suspeito entrou na agência bancária munido com uma navalha e exigiu que a funcionária colocasse todo o dinheiro disponível dentro de um saco de plástico.

O assaltante conseguiu fugir do local com cerca de 300 euros em dinheiro, mas foi detido horas depois pela Polícia Judiciária, ficando sujeito a apresentações periódicas depois de ter sido presente a interrogatório judicial.

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