Previsto "aumento significativo" do caudal do Tejo nas próximas horas

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Porto Canal com Lusa

Santarém, 15 mar (Lusa) -- A Proteção Civil prevê que o caudal do Tejo sofra um "aumento significativo" nas próximas horas, fazendo com que seja "elevada" a "possibilidade de galgamento de margens em algumas zonas ribeirinhas", semelhante ao ocorrido no fim de semana.

Em comunicado, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém afirma que "a precipitação intensa que se registou" na quarta-feira em toda a bacia hidrográfica originou o aumento das descargas das barragens de Fratel e Pracana, que "apresentam valores de 98% de capacidade de enchimento".

Os caudais registados em Almourol, com valores inferiores aos 1.800 metros cúbicos por segundo, apontam "para uma descida".

Segundo o CDOS de Santarém, as barragens de Fratel, Pracana e Castelo de Bode têm debitado nas últimas horas valores com flutuação entre os 1.500 e os 2.000 metros cúbicos por segundo "no conjunto das barragens, com algumas oscilações", esperando-se "uma subida das alturas hidrométricas" durante o dia de hoje.

Esta situação levou já a que, a exemplo do que aconteceu no passado fim de semana, tenham ficado submersos o parque de estacionamento de Constância junto ao rio Zêzere, parcialmente; a ponte dos Alcaides, São Vicente do Paúl, no concelho de Santarém; a Estrada Municipal 590, entre Couço e Santa Justa, em Coruche; o Caminho Municipal entre Setil e Ponte do Reguengo, no Cartaxo; e campos agrícolas na zona do Patacão, em Alpiarça.

Para as próximas horas, o CDOS prevê um "aumento significativo do caudal do rio Tejo, com "elevada possibilidade de galgamento de margens em algumas das zonas ribeirinhas, com efeitos idênticos aos do fim de semana passado", esperando-se a submersão da Estrada Nacional 365 na ponte do rio Alviela, entre os concelhos de Santarém e da Golegã.

O Plano Especial de Emergência na Bacia do Tejo, que no sábado foi acionado em nível amarelo, mantém-se desde a noite de domingo em nível azul, o mais baixo dos quatro possíveis (azul, amarelo, laranja e vermelho, o mais grave).

O CDOS mantém o conselho às populações ribeirinhas para que retirem bens, equipamentos e animais de zonas normalmente inundáveis e para que não atravessem, com viaturas ou a pé, estradas ou zonas alagadas.

MLL // ROC

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