Maior estação dos CTT do Porto funciona dentro da normalidade apesar da greve

| Norte
Porto Canal / Agências

Porto, 07 jun (Lusa) -- A maior estação dos CTT do Porto está hoje a funcionar "dentro da normalidade" no atendimento ao público, apesar da greve decretada para protestar contra a privatização da empresa e para defender um serviço público postal de qualidade.

"Todas as pessoas programadas estão ao serviço e não temos perspetiva de que isso se altere ao longo do dia. Está tudo normal, sem adesão", disse uma das responsáveis pelo serviço, Ana Gaspar.

Apesar de saber da greve, uma pensionista contou à Lusa que decidiu arriscar e deslocar-se da zona do Marquês até à Baixa para receber a sua reforma.

"Poderia ter ido à estação do Marquês, mas gosto mais desta e é, por isso, que quase todos os meses aqui venho. Assim, aproveito e dou umas voltas pela cidade", afirmou.

Na mesma estação, Mário Leite, que acompanhou a mulher também para receber a sua pensão, disse que a única diferença que encontra em relação a outros dias normais (sem greve) é que "está muito menos gente".

"Está muito mais calmo, apesar de hoje termos vindo mais cedo do que o habitual", acrescentou.

A lusa constatou no local que nos restantes balcões de atendimento não se registava qualquer atraso, as pessoas chegavam e eram atendidas em poucos minutos.

Contactado pela Lusa, Rui Ribeiro, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações disse que, de acordo com os dados recolhidos até cerca das 09:30, "a adesão à greve é maior nos centros de distribuição de correio".

Contudo, o dirigente sindical referiu que só ao final da manhã terá dados concretos sobre a adesão a este protesto.

Rui Ribeiro disse também à Lusa não ter conhecimento de que alguma estação ou posto de atendimento ao público da região norte tenha encerrado devido à greve.

Os CTT estão a terminar o processo de reorganização da rede dos correios, que representa o fecho de 124 estações e a abertura de 78 postos de correio, disse quinta-feira à Lusa o presidente do Conselho de Administração.

"O processo está a acabar, fizemos uma reorganização da rede e vamos fechar 124 estações de correio e abrir 78 postos", afirmou Francisco de Lacerda, em entrevista à Lusa.

O grupo CTT conta com 1.850 postos de correio, dos quais 828 em acordo com as juntas de freguesia, e com mais de 11 mil trabalhadores em Portugal.

PM (SMS) // JGJ

Lusa/fim

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