Murça quer avançar em 2014 com Centro de Segurança que albergará GNR
Porto Canal / Agências
Murça, 07 jan (Lusa) -- A Câmara de Murça quer avançar este ano com a construção do Centro Municipal de Segurança e Proteção Civil, onde ficará instalada a GNR, e atribuir descontos no IMI para quem reabilite habitações nos centros urbanos.
O presidente da Câmara de Murça, José Maria Costa, disse hoje à agência Lusa que o orçamento municipal para 2014 é de 8,8 milhões de euros, mais 200 mil euros do que o do ano passado.
Este aumento justifica-se, segundo o autarca, para acomodar projetos que o município quer implementar ao longo deste ano.
Entre eles o presidente destacou a construção do Centro Municipal de Segurança e Proteção Civil, onde ficará instalado o quartel da GNR, bem como os serviços municipais de Proteção Civil.
Esta obra, que vai resultar da requalificação da antiga escola primária n.º 2, vai representar um investimento de 700 mil euros.
O autarca explicou que a autarquia já tem pronto o projeto e será a dona da obra, com responsabilidades na elaboração do processo do concurso e na adjudicação.
Depois, o investimento será repartido entre os fundos comunitários, para os quais será entregue uma candidatura, e o Ministério da Administração Interna.
José Maria Costa quer avançar com o projeto em 2014, justificando que o atual quartel da GNR "já não dá resposta às necessidades atuais dos próprios serviços da Guarda". Em Murça, prestam serviço cerca de 20 militares.
Para este ano, a autarquia aprovou ainda o IMI à taxa mínima, ou seja, nos 0,3%, mas salvaguardando descontos de 30% sobre esta taxa para quem avançar com a recuperação de habitações no centro da vila e das aldeias do concelho.
"Para quem fizer projetos de recuperação de habitação, a câmara irá descontar 30% do valor do IMI durante 10 anos", explicou o autarca.
Esta medida pretender ser um incentivo para a recuperação dos centros urbanos do concelho de Murça.
Em 2014, o município quer ainda avançar com a ampliação da zona industrial e garantir a manutenção das vias municipais.
Em relação aos apoios sociais, José Maria Costa referiu que a câmara está a analisar uma reformulação ao apoio à natalidade, que se poderá alterar para uma ajuda, por exemplo, à aquisição de medicamentos ou fraldas, em vez do donativo financeiro direto às famílias.
"Queremos que as famílias aproveitem essa disponibilidade da câmara exclusivamente para a criança", sublinhou.
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