Cerca de 40 trabalhadores com ordenados em atraso manifestam-se no Marco

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Porto Canal / Agências

Marco de Canaveses, 23 dez (Lusa) - Cerca de 40 trabalhadores de uma empresa de construção civil manifestaram-se hoje, no Marco de Canaveses, em protesto pelos salários em atraso.

Segundo os funcionários, os vencimentos já não são pagos pela empresa desde outubro.

Em atraso encontra-se também o subsídio de férias.

Os trabalhadores reuniram-se junto à sede do grupo M. Coutinho, ao qual pertence a empresa.

Em declarações à Lusa, os funcionários dizem estar dispostos a permanecer no local até que lhes seja dada alguma informação pela administração.

Agostinho Carvalho trabalha na empresa há nove anos e considera a situação "muito difícil".

"Há três meses que não recebemos. Contactámos a empresa e dizem que vão pagar, mas depois não pagam nada", contou.

O trabalhador explicou que a empresa Santana e Companhia "pagou o ordenado de outubro a alguns trabalhadores, que andaram a fazer uma obra particular, mas os outros foram discriminados".

Os manifestantes dizem não compreender a falta de pagamento, já que, explicaram, a empresa tinha obras, "mas entregaram-nas a outros empreiteiros".

Segundo os trabalhadores, a empresa estará à espera que seja aprovado um plano de recuperação, informação insuficiente para quem não recebe desde outubro.

"Não temos grandes respostas da administração. Dizem que não há dinheiro e que vão ser os advogados a resolver, mas acho que isso não é reposta para um trabalhador que está há tantos anos na empresa", disse à Lusa Joaquim Monteiro, engenheiro na empresa há 11 anos.

Para este quadro superior, os 42 funcionários da empresa receiam ter "um Natal mais triste e sem os ordenados".

A Lusa tentou, sem sucesso, contactar a administração do grupo M. Coutinho.

APM // MSP

Lusa/fim

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