Docentes impediram realização da prova na Clara de Resende, Porto - Fenprof

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Porto Canal / Agências

Porto, 18 dez (Lusa) -- Alguns professores convocados para vigiar as provas de avaliação de conhecimentos na Escola Clara de Resende, no Porto, impediram a realização do exame, disse à Lusa uma dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof).

"Estavam a funcionar apenas três salas com um vigilante por sala, quando a regra diz que são dois vigilantes. Os colegas das outras seis salas, revoltados com a situação, invadiram os três locais inviabilizando a realização da prova", afirmou Manuela Mendonça.

De acordo com a dirigente sindical, "há problemas em muitas escolas por toda a região Norte, em muitos casos a prova não se realizou e noutros ainda não começou".

"Numa altura em que a prova já está disponível na internet, há escolas que ainda não conseguiram distribuí-la pelos colegas", frisou a dirigente sindical.

No Grande Porto, segundo Manuela Mendonça, "há confusão em muitas escolas e outras onde decorre com normalidade, como por exemplo na Escola Garcia da Horta".

"Mas temos a Escola Secundaria Filipa de Vilhena, onde a indicação que nos chegou é que a greve de professoras era tão elevada que a aprova está a decorrer no auditório (no total de quatro salas) e na cantina (cinco salas) e que cada um destes espaços está a ser vigiado por um professor. O que é uma coisa que, a ser verdade, ultrapassa tudo quanto é admissível", acrescentou.

A dirigente da Fenprof disse ainda à Lusa que o agrupamento de escolas D. Pedro, em Canidelo, Vila Nova de Gaia, onde ao início da manhã "houve muita confusão e onde está a polícia", apenas "três dos 179 professores convocados estavam disponíveis para vigiar".

"Soubemos agora que não conseguiram distribuir sequer as provas aos colegas contratados, a confusão é enorme", sublinhou.

A prova de avaliação dos professores foi anunciada no verão passado e desde logo contestada. Em novembro, na sequência de uma reunião com sindicatos da Educação, afetos à central sindical UGT, nomeadamente a Federação Nacional da Educação, o Ministério estabeleceu que apenas os professores com menos de cinco anos de carreira fariam a prova.

Os sindicatos que estiveram na reunião aceitaram a decisão e anularam as ações de contestação, mas a Fenprof manteve todas as ações de luta, incluindo a greve de hoje.

A prova realiza-se em mais de uma centena de escolas e começa às 10:30, devendo durar duas horas.

PM (FP) // SO

Lusa/fim

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