Zeinal Bava e Henrique Granadeiro constituidos arguidos na Operação Marquês

Zeinal Bava e Henrique Granadeiro constituidos arguidos na Operação Marquês
| País
Porto Canal com Lusa

Os antigos gestores da Portugal Telecom Henrique Granadeiros e Zeinal Bava foram hoje constituídos arguidos na 'Operação Marquês' por suspeitas de fraude fiscal, corrupção passiva e branqueamento de capitais.

A Procuradoria-Geral da República, numa nota enviada à comunicação social, indica que Zeinal Bava e Henrique Granadeiro foram interrogados pelo Ministério Público e constituídos arguidos por serem "suspeitos da prática de factos suscetíveis de integrarem os crimes de fraude fiscal, corrupção passiva e branqueamento".

Em meados de julho do ano passado, o Ministério Público realizou buscas a sociedades do grupo PT, residências de antigos gestores da empresa e a um escritório de advogados no âmbito da Operação Marquês.

Em causa, indicava a PGR na altura, estavam "eventuais ligações entre circuitos financeiros investigados neste inquérito e os grupos PT e Espírito Santo", estando em investigação factos "suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais".

Dois anos após o início do inquérito, que a 20 de novembro de 2014 fez as primeiras detenções, a investigação do Ministério Público continua sem que exista acusação ou arquivamento, estando prevista uma decisão para 17 de março.

A 'Operação Marquês' conta agora com 22 arguidos, 17 pessoas singulares e 5 coletivas, incluindo o ex-primeiro -ministro José Sócrates, o ex-ministro socialista e ex-administrador da CGD Armando Vara e o empresário e amigo de Sócrates Carlos Santos Silva, entre outros.

José Sócrates esteve preso preventivamente mais de nove meses e está indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito.

Entre os arguidos no processo da 'Operação Marquês' estão ainda a ex-mulher de Sócrates Sofia Fava, Joaquim Barroca, empresário do grupo Lena, João Perna, antigo motorista do ex-líder do PS, Paulo Lalanda de Castro, do grupo Octapharma, Inês do Rosário, mulher de Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e os empresários Diogo Gaspar Ferreira e Rui Mão de Ferro.

A notícia da constituição dos dois arguidos foi avançada pela Sic Notícias.

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