"Os Verdes" questionam Ministério do Ambiente sobre derrame de óleo no rio Cávado

| Norte
Porto Canal / Agências

Esposende, 12 nov (Lusa) -- O Partido Ecologista "Os Verdes" questionou o Ministério do Ambiente sobre o caso do derrame de óleo no rio Cávado, em Esposende, provocado pelas enxurradas, perguntando que procedimentos estão previstos para prevenir situações idênticas.

Em requerimento apresentado na Assembleia da República, Os Verdes questionam ainda se foi levantado algum auto de notícia e se foram efetuadas algumas operações de prevenção e segurança relativamente ao caso.

Dizem que "foi fácil constatar" que o óleo, que desaguava no rio, perto da foz e em zona protegida inserida no Parque Natural do Litoral Norte, era proveniente de uma ribeira que passa diretamente por uma grande fábrica de condutores elétricos situada na principal entrada da cidade de Esposende.

Acrescentam que algumas das consequências foram o "forte" cheiro e a parte da margem direita do rio com o seu areal e vegetação "completamente negros".

A Câmara de Esposende já anunciou que está em elaboração um plano de recuperação da zona afetada, num trabalho liderado pelo Parque Natural Litoral Norte e a Agência Portuguesa do Ambiente, com o apoio da Proteção Civil Municipal e com o acompanhamento do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR.

Em comunicado, o Município confirmou que aquele derrame ficou a dever-se a uma inundação ocorrida nas instalações da referida fábrica de condutores elétricos, em virtude da forte intempérie que assolou o concelho.

"Devido à chuva intensa, a água dos terrenos circundantes invadiu as instalações da empresa, submergindo vários equipamentos, entre os quais reservatórios de óleo industrial, o que fez com que este produto fosse arrastado através da linha de água para o rio Cávado", referia o comunicado.

Sublinhava que foram "prontamente" colocadas barreiras "adequadas" para a contenção do óleo, com o intuito de evitar a sua propagação para o caudal do rio e assim minimizar os danos da contaminação.

Ainda segundo o Município, estão a ser estudadas tecnicamente as medidas a implementar para permitir um mais adequado escoamento das águas pluviais em situações extremas.

Para além disso, encontra-se em avaliação a possibilidade de se promover a requalificação ambiental da linha de água em causa e suas áreas adjacentes.

VCP // MSP

Lusa/fim

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