"Obama criou as condições, para que, senão ele, o futuro Presidente dos EUA, acabe com o embargo imposto pelos EUA a Cuba"

Manuel Tavares, Diretor do FC Porto Media, acredita que a visita de Barack Obama, Presidente dos EUA, a Cuba vem criar “as condições” necessárias para acabar “com o embargo” existente entre os dois países há mais de 50 anos. O Diretor fala numa “super visita histórica”.

Em declarações ao Jornal Diário do Porto Canal, Manuel Tavares explica que o embargo económico imposto pelo EUA a Cuba, em 1962, pode agora chegar ao fim. Barack Obama chegou a terras cubanas, este domingo, e tornou-se na primeira visita oficial de um Presidente norte-americano a Cuba, em 88 anos. Manuel Tavares aponta mesmo para uma “super visita histórica”, onde “o Papa teve um papel fundamental” na reaproximação entre os dois países.

O Diretor do FC Porto Media relembra que o país cubano alinhou com a União Soviética no bloco socialista durante a Guerra Fria, razão pela qual, até hoje, as relações entre os dois países estão cortadas. Tendo em conta que Obama quer terminar com o embargo, o comentador habitual do Porto Canal acredita que estão “criadas as condições” para terminar com a proibição do comércio e da comercialização entre os EUA e Cuba, defendendo que, agora, o importante é acompanhar e perceber “como o capital estrangeiro vai investir”.

"Obama criou as condições, para que, senão ele, o futuro Presidente dos EUA, acabe com o embargo imposto pelos EUA a Cuba", defendeu.

Questionado sobre o facto de Obama fazer-se acompanhar pela esposa, filhas e sogra, Manuel Tavares explica que o Presidente dos EUA “quer mostrar à família o grau de diferenciação que ele coloca nas coisas e sobretudo nas pessoas”, transmitindo isso como “um alegado familiar, mas também político".

"Obama está de saída e ele atribui grande importância a este tipo de gestos humanistas. Eu acho que ele quer mostrar à família o grau de diferenciação que ele coloca nas coisas e sobretudo nas pessoas, transmitindo isso como alegado familiar e político”, conclui.