Covid-19: "A retoma da atividade acabou por ser mais lenta do que o desejado, embora não tanto relativamente àquilo que seria a expectativa depois do confinamento"

Paulo Vaz, diretor da Área de Negócios da AEP, diz que "a retoma da atividade acabou por ser mais lenta do que o desejado, embora não tanto relativamente àquilo que seria a expectativa depois de dois meses de confinamento" e indica que "ainda é um pouco cedo para fazer uma primeira extrapolação" relativamente aos apoios dados e ao panorama geral da reabertura da atividade económica em Portugal.

No entanto, Paulo Vaz salienta que "alguns indicadores apontam para 70% a 80% das empresas que recorreram às linhas de crédito ainda não terem sido sequer consideradas apesar de cumprirem os requisitos", uma vez que "a burocracia que deveria ser de alguma maneira retirada de todo o processo manteve-se na maior parte dos casos e impediu que existisse uma resposta tão célere como seria desejado".