Teste retroativo: "do ponto de vista de melhoria do conhecimento da doença é um dado muito importante, mas não tem uma relevância clínica e de saúde pública grande"
João Almeida Fonseca, investigador do CINTESIS, analisa a utilização de testes retroespetivos depois de ser conhecido um caso em França que já estaria infetado por Covid-19 em dezembro e diz que "do ponto de vista do conhecimento e de melhoria do conhecimento da doença é um dado muito importante, mas não tem uma relevância clínica e de saúde pública grande neste momento, portanto há outras prioridades maiores".
João Almeida Fonseca alerta ainda para o facto de "este assunto não influenciar de forma importante a evolução (da Covid-19) e portanto devemos concentrar-nos noutros fatores mais importantes, nomeadamente testar de forma muito mais dirigida do que nos últimos tempos". Para o investigador "precisamos de ter uma estrategia diferente, mais parecida com a que o Vietnam fez desde início".