"O que seria deste país sem o processo de integração, sem ter aderido ao processo de integração, sem se ter inserido nessa dinâmica progressiva de paz de solidificação dos valores da democracia que no fundo representa a integração europeia", afirmou o professor.

A criação da Comunidade Europeia “foi o último tomar de consciência de que séculos de dissensões de tensões permanentes mereciam uma outra abordagem de boa vontade e paz política.”

O professor universitário falou sobre a importância do centro da Europa. “O centro da europa sempre foi motor dinâmico deste continente (…) A Europa tem tido sempre quase um papel liderante em termos referências civilização mundial”. E acrescentou que a a diversidade, a inovação e o sentido auto crítico são os “traços característicos” do continente.

Pedro Froufe afirmou que como é normal em todos os processos existem erros.”Sempre houve um desequilíbrio entre as políticas económicas e os avanços da política monetária (…) e quando nos aderimos ao euro a filosofia reinante era de que isso ia auto colocar-nos entre a espada e a parede. A economia não ia aguentar.”

O professor afirmou que o problema da Europa é não saber “aprofundar a integração no sentido de equilibrar o aprofundamento da coordenação económica com os avanços que foram feitos em termos monetários.”