“Eu acho que se tenta entrosar as funções seja de Presidente da República, seja de Primeiro-Ministro, como sendo funções muito acima dos interesses partidários é uma falsidade evidente”, afirma o comentador.

Manuel Tavares acrescenta ainda que a democracia tem que nos dar “alternativas para nos permitir escolher o que também não tem sido verdade nos últimos anos".

Em relação ao discurso do Presidente da República, Manuel Tavares disse que foi “expectável” e que a maioria dos portugueses concordavam com o que foi dito “é preciso estabilidade política (…) é preciso equilíbrio nas contas públicas nossas, é preciso equilíbrio nas contas comerciais com o exterior, é preciso baixar a taxa fiscal”.

Mas apesar do que foi dito, o comentador apontou uma falha no discurso: a parte social. “como (…) se faz em função em melhoria da coesão social e eu diria até outra coisa, a coesão territorial porque nós sabemos que Portugal para além da diferença das classes sociais se ter acentuado, acentuou-se também a diferença entre partes do nosso território e portanto faltando isto, na minha opinião, falta tudo.”