"O Estado é responsável não por esta onda de incêndios mas pode ser co-responsabilizado por uma falta de eficácia quer na prevenção quer no combate"
José Palmeia, politólogo, diz que relativamente aos efeitos é possível fazer um “paralelismo” entre os incêndios e o terrorismo, uma vez que “estes incêndios além de terem um elevado número de vítimas são também um atentado contra um património”. Defende que “fala-se em época de incêndios, fala-se em época das cheias, mas será que faz sentido hoje em Portugal termos épocas?”. O politólogo diz que é preciso tomar ações com “celeridade” e que “o Estado é responsável não por esta onda de incêndios, mas pode ser co-responsabilizado por uma falta de eficácia quer na prevenção quer no combate”.