Eurico Castro Alves, ex-Secretário de Estado do Ministério da Saúde, demonstra agrado face a Paulo Macedo assumir o posto de dirigente da Caixa Geral de Depósitos ao reforçar as inúmeras qualidades e competências que fazem dele o homem certo para este cargo.

O ex-Secretário de Estado do Ministério da saúde refere que foi enquanto membro da Entidade Reguladora da Saúde e depois presidente da Infarmed que travou conhecimento e trabalho com Paulo Macedo, descrevendo-o como um homem focado na sua missão ao trabalhar com forte empenho desde o início ao final do dia. Face a estes elogios, Eurico Alves é claramente apologista em relação a Paulo Macedo ocupar o lugar de dirigente da CGD, uma vez que se trata de uma pessoa muito responsável.

"O Dr. Paulo Macedo tem algumas características e competências que eu acho que fazem dele o homem certo para este lugar, é uma pessoas capaz de mobilizar as pessoas e liderar, e este lugar precisa de capacidade de liderança. Ele consegue pôr as pessoas a dar o melhor de si, consegue motivá-las." diz Eurico Alves, salientando ainda que Paulo Macedo enquanto Ministro da Saúde foi o maior adepto e o maior defensor do serviço público de saúde.

Quando confrontado com o facto do novo dirigente da CGD ser independente mas estar associado ao governo do PSD, CDS-PP, o entrevistado encara a decisão do atual governo como muito inteligente, dado que independentemente de certos interesses estratégicos dos partidos e ao olhar apenas para a pessoa em si, não poderia haver melhor escolha, sendo a CGD uma instituição tão importante para o nosso país.

Em relação às inúmeras problemáticas em torno do caso da Caixa Geral de Depósitos, Eurico Alves, refere que "independentemente de quem esteja em causa, depois deste processo perdeu toda a legitimidade e todas as condições para poder fazer um bom trabalho", daí a importância de ser um profissional como Paulo Macedo a resolver esta situação, uma vez que já acarreta experiência ao ter feito parte do Banco Comercial Português.