“A Caixa Geral de Depósitos por boas e más razões continua a ser um tema central na nossa Comunicação Social”

Ilda Figueiredo, vereadora do PCP da Câmara Municipal de Viana do Castelo, mostra agrado com a visita do Presidente da República a Cuba e reforça a temática da Caixa Geral de Depósitos classificando-a de central e problemática.

Ilda Figueiredo demonstra agrado pela visita do Presidente da República, dizendo que não percebe o porquê do BE não acompanhar Marcelo na visita a Cuba e mostra-se satisfeita com a posição da Assembleia da República face ao caso do fim do bloquei a Cuba.

“A Assembleia da República aprovou por unanimidade uma posição muito positiva (…) é um símbolo de um Portugal democrático aquele que o Presidente da República foi levar a Cuba e não percebo, pois, porque é que um partido, o Bloco de Esquerda, não quis participar, não quis acompanhar o Presidente da República e não quis participar nesta visita”, diz a Ilda.

A vereadora fala do Governo espanhol dizendo que o assunto é importante para Portugal, devido à proximidade entre os países.

“Não sei se era isto que o eleitorado espanhol queria (…) tem importância para Portugal, são os nossos vizinhos, aqui ao lado”, justifica a comentadora.

Ilda Figueiredo deu nota breve ao assunto de recusa do PS ao corte nos financiamentos dos partidos.

“O PS não quer que se corte no financiamento dos partidos, como sabemos o partido comunista apresentou uma proposta de corte no financiamento do Estado aos partidos para que haja, de facto, alguma poupança também nesta questão”, expõe a vereadora.

Quanto ao assunto da Caixa Geral de Depósitos, a vereadora da Câmara Municipal de Lisboa, classifica-o como um tema central na comunicação social, e, no mínimo, polémico. A vereadora acrescenta que esta mediatização tem boas e más razões.

“A Caixa Geral de Depósitos por boas e más razões continua a ser um tema central na nossa Comunicação Social (…) no mínimo é um tema polémico, as boas razões são a decisão de capitalizar a Caixa Geral de Depósitos porque é um banco, digamos, do Estado que é fundamental para o desenvolvimento económico e social do nosso país”, acrescenta Ilda Figeuiredo e contrapõe com as razões negativas dizendo “a questão dos salários, excessivamente altos, dos seus administradores e que dificulta a compreensão por parte da população, a quem tem sido imposto tanta austeridade“.