"Esta-se a mercantilizar o corpo da mulher"

O professor Pedro Arroja comentou a aprovação no Parlamento das barrigas de aluguer. O professor afirma que "compreende perfeitamente" que as mulheres que não podem ter filhos queiram que a gestação seja feita noutro ventre, uma vez que a Ciência o permite, mas diz-se preocupado com os custos que terá para as mulheres que vão carregar filhos que não são os delas e, também para as crianças fruto dessas gestações.

Pedro Arroja alerta para o facto de que, embora saiba que poderão haver pessoas que serão "barrigas de aluguer" de forma gratuita, haverá pessoas que vão exigir compensações. Até porque, o professor diz que, além do esforço fisíco, as mulheres que vão gerar filhos que não são seus vão ter ainda um "custo, um esforço emocional e psíquico grande".
O comentador achou "de mau gosto votar a medida no dia 13 de maio" pois, indica que são "causas fraturantes que vêm de partidos de extrema-esquerda e, além de serem agressões à tradição, à cultura católica são particularmente agressões à Igreja Católica". Ainda assim, Pedro Arroja pensa que o dia escolher o dia 13 de maio para votar a proposta de legalização das barrigas de aluguer pode não ter sido do propósito.

Pedro Arroja aguarda agora a decisão do Presidente ad República que poderá, na opinião co comentador, promulgar a lei porque apesar de ser católico é presidente de um Estado laico.