Com a possibilidade do preço da água aumentar no litoral e diminuir no interior, Rui Santos, presidente da câmara Municipal de Vila Real, acha que “não é uma reforma ideal, se calhar um fundo tarifário seria mais justo”.

Rui Santos salienta “a grande coragem do ministro Moreira da Silva, nesta altura difícil, em ano eleitoral, de enfrentar zonas mais populacionais” com uma fusão de empresas em alta o que resultará em apenas cinco entidades.

Para o país ter coesão é preciso haver equilíbrios e praticar a solidariedade e não apenas anuncia-la. Os autarcas do litoral, nomeadamente a área metropolitana do Porto, estão a ponderar avançar para os tribunais esta reforma. Por isso, Rui Santos tem “alguma preocupação nesse sentido” e espera que “tal não venha a acontecer”. O autarca apela "ao bom senso, à razoabilidade e de facto à solidariedade”.

No que diz respeito ao fecho das contas de 2014, a câmara de Vila Real conseguiu com esforço fechar as contas sem dívidas, por exemplo, a fornecedores. Rui Santos tinha “consciência que a capacidade de endividamento do município era muito reduzido” e tenho isso bem presente, resolveu “ter uma grande contenção e parcimónia nos gastos do dinheiro público”.